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Procon-SP pede ao Banco Central que limite PIX a R$ 500

O Procon-SP, em reunião com representantes do Banco Central na quarta, 15/9, pediu à autoridade monetária que limite as movimentações do PIX a R$ 500 até que hajam mecanismos de segurança suficientes.

“Nós reconhecemos os benefícios trazidos pelo Pix e entendemos que não se pode travar o avanço tecnológico, mas é preciso que a segurança do consumidor seja garantida”, disse o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez. “Nós iremos responsabilizar os bancos pelas perdas que o consumidor sofrer com esses golpes”, afirmou.

O Procon-SP também defendeu a possibilidade de estorno de valores em transações realizadas para novas contas bancárias. 

Vale lembrar que, justamente como reação a crimes, o BC já estabeleceu o limite de R$ 1 mil para operações entre pessoas físicas (incluindo MEIs) utilizando meios de pagamento em arranjos de transferência no período noturno,  entre 20h e 6h, incluindo transferências intrabancárias, Pix, cartões de débito e liquidação de TEDs. 

Segundo o Procon-SP, de janeiro a agosto deste ano foram registradas 2,5 mil reclamações relacionadas ao Pix, sendo que só de julho a agosto foram 1 mil. Os maiores problemas foram: devolução de valores/reembolso; SAC sem resposta/solução; compra/saque não reconhecido; produto ou serviço não contratado; e venda enganosa.


* Com informações do Procon-SP

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