Programas de ajuda financeira são principais demandas no portal Gov.br
Os programas sociais e serviços públicos que envolvem auxílio financeiro são as principais demandas no atendimento digital do governo federal. E segundo a Secretaria de Governo Digital, a procura pelo portal Gov.br dobrou em abril, chegando a 14 milhões de acessos no primeiro mês completo sob a pandemia do novo coronavírus.
Segundo a SGD, os serviços mais acessados dos Gov.br são: Inscrever-se no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, Solicitar Auxílio Emergencial de R$ 600 (Covid19), Solicitar o Seguro-desemprego, Sacar o Abono Salarial, Emitir o comprovante do Cadastro Único, Obter a Carteira de Trabalho, Consultar informações cadastrais no CPF, Obter informações atualizadas sobre o Coronavírus, Obter benefícios do programa Bolsa Família e Cadastrar recurso relativo ao Seguro-desemprego.
A procura é crescente. Em janeiro foram 4,6 milhões de atendimentos; em fevereiro, 4,1 milhões; em março, 6,7 milhões. Os 14 milhões de usuários que acessaram o Gov.br em abril representam um aumento de 108% em relação ao mês anterior.
O Auxílio Emergencial de R$ 600 já foi pago a mais de 50 milhões de brasileiros vulneráveis, totalizando mais de R$ 30 bilhões distribuídos para o sustento das famílias. Há outra consequência direta desse serviço: 30 milhões de pessoas estão ingressando no sistema bancário.
“Os serviços transformados de presencial para digital continuarão sendo serviços utilizados após a pandemia. Todos suportaram a resposta à Covid-19, mas serão usados no futuro. O próprio Auxílio Emergencial permitiu a bancarização de um volume muito grande de brasileiros, que agora são identificados, temos dados para poder focalizar políticas públicas específicas para esse grupo. Portanto são todas iniciativas que deixarão legado digital muito grande no pós-Covid-19”, avalia o secretário de governo digital, Luis Felipe Monteiro.
Segundo a SGD, o governo federal criou 130 novos serviços digitais desde o começo da pandemia de coronavírus e agora soma 700 serviços digitalizados desde janeiro de 2019. Esse arcabouço, de acordo com a secretaria, permite uma economia anual de R$ 2,2 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão em gastos com deslocamentos e pagamento de despachantes para contornar a burocracia e facilitar a solução de demandas.
* Com informações do Ministério da Economia