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Rede Nacional de Segurança da Informação da Justiça sai do papel

Demorou, mas a Rede Nacional Colaborativa de Segurança da Informação do Poder Judiciário- discutida há pelo menos três anos – está saindo do papel até em função de a Justiça ser um alvo prioritário dos cibercriminosos. 

A expectativa é que a rede- que será privada e com acesso restrito aos tribunais – esteja operacional ao final da gestão de dois anos do ministro Luís Roberto Barroso à frente do Conselho Nacional de Justiça, informou Ivan Lindenberg, Membro do Comitê Gestor de Segurança da Informação do Poder Judiciário Brasileiro – CNJ e Diretor de Segurança do Departamento da Informação/DESEG da Presidência.

“Foi necessário fazer um certo nivelamento básico entre os mais de 90 órgãos de justiça distribuídos pelo país. É uma grandiosidade e havia e ainda há um  desnivelamento muito grande em relação às políticas de segurança da informação. Estamos caminhando, o momento ainda não é o ideal, mas já se pode pensar em rede colaborativa. Ela é crucial para ajudar no combate aos hackers”, pontuou Lindenberg em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital.

Segundo o especialista, os ataques hackers são cada vez mais complexos e por mais que se tenha recursos e equipes, não há mais condição de os tribunais se protegerem sozinhos dos ataques. “A rede colaborativa virá para somar esforços. É muito importante que ela saia do papel e comece a ser implantada. Ela fará a diferença na Segurança da Informação do Poder Judiciário”. Assistam a entrevista com Ivan Lindenberg.


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