Retração da economia segura renovação do parque de impressoras no país
O mercado brasileiro de impressoras voltou a apresentar queda em 2016 e fechou o ano com 29% a menos de equipamentos comercializados em relação a 2015, quando já tinha caído 22,8%, segundo estudo da IDC Brasil. No ano passado, foram vendidos 1,8 milhão de equipamentos, sendo 1,4 milhão de modelos jato de tinta (queda de 27%) e 400 mil a laser (queda de 36,3%).
Em receita, as vendas totais de 2016 geraram US$ 522 milhões, declínio de 23% na comparação com 2015, sendo US$ 323 milhões para o segmento laser e US$ para jato de tinta.
Segundo a projeção da IDC, em 2017 esse mercado deverá sofrer nova queda, com vendas de 1,5 milhão de equipamentos, ou 17% menos do que em 2016. Deste total, 1,1 milhão será de jato de tinta e 400 mil de equipamentos à laser, com quedas de 18% e 15%.
“Como o mercado brasileiro de impressoras já é maduro, o maior volume de compra não é mais para instalação de base e, sim, de renovação. Em 2016, com a crise político-econômica, o consumidor final e principalmente as empresas, reduziram os investimentos e não trocaram de equipamentos. Este cenário deve ser um pouco diferente este ano, com uma retomada, ainda que tímida, no segundo semestre”, diz Sergio Teixeira, analista de mercado da IDC Brasil.
Ainda de acordo com o estudo da IDC, há uma mudança de comportamento do brasileiro em relação à compra de uma impressora, o que tem feito com que muitos fabricantes invistam na melhoria de potência e no aumento da capacidade de impressão. “As impressoras tanque de tinta têm sido uma opção para quem busca equipamentos que usam suprimentos mais duráveis e com preços mais acessíveis. Até mesmo as impressoras laser de menor volume (com capacidade de impressão de até 29 páginas por minuto), se tornaram alternativas para o consumidor final e para as pequenas empresas.