Salesforce: Agentes IA ajudam a construir a confiança no consumidor
Os consumidores financeiros demandam mais agilidade, mas também exigem ética e transparência, afirma o vice-presidente da Salesforce Brasil, Rodrigo Bessa. Pesquisa da empresa mostra que consumidores nacionais querem IA na prevenção das fraudes, na redução de preços e nas ofertas personalizadas.


A Inteligência Artificial está entrando em uma nova era- a dos Agentes IA, observa o vice-presidente da Salesforce Brasil, Rodrigo Bessa. Em entrevista ao portal Convergência Digital, durante a Febraban Tech 2025, realizada de 10 a 12 de junho, o executivo afirmou que essa nova era é provocada pela demanda do consumidor financeiro, que demanda mais agilidade e pede mais personalização no atendimento.
“Temos o desafio de atender a demanda da inovação e construir a confiança do consumidor. Confiança é valor número 1 da Salesforce. Nós acreditamos que os agentes IA são a ferramenta para fazermos essa confiança acontecer”, pontuou Bessa. O recém-publicado estudo Connected Financial Services Report, com dados de 500 respondentes no Brasil de um total de 9500 globalmente, confirma que os brasileiros têm maior interesse em aplicações de IA que previnam fraudes, reduzam preços e apresentem ofertas personalidades.
O relatório também apurou que 78% dos brasileiros esperam que a IA acelere as transações financeiras, percentual bem acima do apurado no global, 65%. Os brasileiros também esperam que a IA desempenhe um papel mais significativo nos serviços financeiros do que em outros setores – sendo desse s 62% da geração Z e 58% dos Millenials.
Ao ser indagado sobre o Agentforce, o vice-presidente da Salesforce Brasil garantiu que ele representa a força de trabalho digital onde humanos e agentes IA trabalham lado a lado para atender melhor ao consumidor final. “Eles estão sendo usados para criar uma nova era de relacionamento onde temos a segurança, a privacidade, a ética e a transparência como pilares”, adicionou.
Segundo Bessa, há muito por vir ainda, mas o desafio deixou de ser tecnológico. Agora é mostrar que é possível ser ético e responsável com o dado. “Só assim os consumidores vão interagir, confiar e adotar massivamente”, finalizou o executivo.