O Convergência Digital estará em recesso entre os dias 23/12/2024 e 13/01/2025. A cobertura jornalística diária nesse período funcionará em regime de plantão. A equipe do portal deseja a todos os seus leitores e parceiros um ótimo Natal e um feliz 2025!

Mercado

SAS: como as teles, bancos terão de enfrentar o churn para reter correntistas

A agenda de inovação do Banco Central do Brasil mira maior digitalização e, conforme explicou seu presidente, Roberto Campos Neto, as economias migram para serem tokenizadas. Todo esse ecossistema que surge, com Open Finance, pagamentos instantâneos, Real Digital e DeFi, leva a um aumento na quantidade de produção de dados. E isso impõe desafios à indústria financeira.

“Tudo isso gera um volume de dados muito grande”, ressaltou o country manager do SAS para o Brasil, André Novo, em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, durante o Febraban Tech, realizado de 09 a 11 de agosto, em São Paulo. Tanto o Open Finance quanto o PIX, disse ele, necessitam de tratamento de dados e garantia de que não haverá fraudes. “É preciso garantir que as transações são efetivamente feitas pelas pessoas que estão por trás daquelas contas”, apontou.

Na pandemia, a abertura de contas remotamente virou realidade, forçando a uma melhora na segurança — afinal, em um ambiente digital e não presencial, deve-se saber, de fato, se a pessoa que está abrindo uma conta ou fazendo uma transação é mesmo quem diz ser. Na entrevista, Novo avaliou como os bancos desenvolveram os projetos durante a pandemia e comentou que a identificação das pessoas ganhou mais relevância.

Já sobre os ambientes de Open Banking e Open Finance, Novo falou sobre a possibilidade de isso levar a riscos maiores. “O tratamento dos dados, a garantia de que esses dados que estão trafegando de um lado para outro não estão sendo corrompidos nem sendo apropriados por nenhuma outra entidade é muito importante”, apontou.


Com o Open Finance, o líder do SAS para o Brasil chamou a atenção para o fato de que os bancos começarão a fazer mais análises sobre churn, ou troca de bancos por parte dos correntistas. O termo, muito usado em telecom, passa, agora, a fazer parte do vocabulário dos bancos, à medida que, com os dados abertos, as instituições financeiras começam a ter um panorama amplo de como os correntistas gerenciam seu dinheiro e podem entender quais são os mais propensos a deixar a empresa. Assista à entrevista na íntegra: 

Botão Voltar ao topo