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SAS: Desafio da IA no setor de energia é chegar à tomada de decisão

A IA generativa estimulou o setor a buscar alternativas como os dados sintéticos para simular situações de benefícios ou riscos à operação, observa o Head de prevenção a fraude para América Latina do SAS, Ricardo Saponara.

O setor de energia está usando técnicas de inteligência artificial para fazer previsões de demanda, para ações de prevenção na rede ou para o combate às fraudes nos medidores, mas há ainda desafios como o de levar a IA para a tomada final de decisão, como forma de gerar valor agregado ao negócio, diz o head de prevenção a fraude para a América Latina do SAS, Ricardo Saponara, que participou do UTCAL Summit, evento realizado esta semana, no Rio de Janeiro.

Saponara diz que o hype da inteligência artificial generativa impulsionou os investimentos. “Muitas empresas usaram o ChatGPT para geração de informações e o conversacional com os chatbots. Mas na energia, alternativas como dados sintéticos e gêmeos digitais surgiram para simular situações nas redes de forma a avaliar os benefícios e os riscos do uso da IA para a operação como um todo”, explica o executivo do SAS.

Até porque, adiciona, com o volume cada vez maior de dados disponíveis, as empresas têm dados demais para tratar, mas é preciso assegurar – e aqui se soma a governança – que o dado fique inteligência e avance no negócio. “Não podemos descartar que é preciso também pensar na monetização. “As empresas têm de usar a IA não apenas para melhorar seus processos, mas também para vender informações tratadas para outros segmentos”, ressalta. Assista à integra da entrevista com Ricardo Saponara.

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