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Serpro quer usar a nuvem para vender no exterior e valorizar privatização

O Serpro quer usar a experiência com serviços em nuvem ao Estado –  oficializou nesta terça-feira, 02/06, a contratação da AWS para a oferta de serviços em nuvem pública e também para a própria estatal – para traçar uma internacionalização, revelou o presidente da empresa, Caio Mario Paes de Andrade. “O Serpro tem uma inteligência para lidar com o cliente Estado que poucas empresas no mundo têm. Por que não usar esse conhecimento para oferecer serviços para governos na América Latina ou no mundo?”, indagou Paes de Andrade.

Segundo ainda o presidente do Serpro, a companhia, como estatal, tem o desafio de estar à frente da tecnologia e ser o pilar da transformação digital do Estado. “Não é fácil para uma empresa estatal, com regras rígidas para aquisições, ficar à frente da tecnologia,que evolui muito. Agora mesmo: a transformação digital não retrocede e a pandemia nos trouxe uma aceleração efetiva da digitalização”, reforçou. O executivo admite que o Serpro mais eficiente, significará mais empresas interessadas no ativo, caso o acionista – no caso o Governo – realmente se decida pela privatização.

Em abril, por conta da pandemia, o governo admitiu que não haveria ‘clima’ para vender estatais este ano e reagendou a venda do Serpro e da Dataprev, as empresas públicas de TI, para o fim de 2021, conforme o Programa Nacional de Desestatização e no Programa de Parcerias de Investimento, que é a etapa de preparação de modelagem das privatizações. Em fevereiro, Assembleia Geral do Serpro estabeleceu o capital social da estatl em R$ 1.061.004.829,23 (um bilhão, sessenta e um milhões, quatro mil, oitocentos e vinte e nove reais e vinte e três centavos), integralmente subscrito pela União.


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