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Serviços de TI B2B geram receita de R$ 4,8 bilhões e crescem 31,3% na Vivo

Rede neutra incorporada à Vivo, Fibrasil, não terá, neste momento, expansão e ficará com os 4,6 milhões de casas passadas, contou o presidente da Vivo, Christian Gebara.

O B2B ganha cada vez mais relevância na receita da Vivo ficando com 11,2% de participação na receita total dos últimos 12 meses. No resultado do segundo trimestre de 2025, divulgado nesta terça-feira, 29/7, o segmento empresarial se destaca com a venda de soluções de cloud, cibersegurança, big data, IoT e mensageria, venda e aluguel de equipamentos de TI, e gera, nos últimos 12 meses, uma receita de R$ 4,8 bilhões, um crescimento de 31,3%. Um passo decisivo na trajetória da companhia de se tornar uma empresa de tecnologia.

No B2C, a Vivo se destaca como parceira das principais OTTs de música e vídeo do mercado. Esse serviço contabiliza R$ 793 milhões em receita nos últimos 12 meses, um acréscimo de 24,9%, e encerra o trimestre com 3,7 milhões de assinantes, uma elevação de 34,5%. O IPTV segue sendo ofertado, mas não é prioridade, admitiu o presidente da tele, Christina Gebara. Os números mostram que são 755 mil clientes de IPTV e 3,7 milhões de clientes OTT. “O IPTV não tem muita demanda”, adicionou o executivo, em coletiva de imprensa sobre os resultados do segundo trimestre.

O Vivo Pay é o destaque na oferta dos serviços financeiros. A marca consolida as soluções financeiras da empresa, como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, e outros. Considerando os últimos 12 meses, as receitas com esses serviços crescem 4,2%, registrando R$ 469 milhões. O montante total de empréstimos concedidos via Vivo Pay, desde o início da operação, em outubro de 2020 até junho de 2025, ultrapassa R$ 1 bilhão.

Em Saúde e Bem-Estar, a Vivo conta com o Vale Saúde Sempre – serviço de assinatura mensal que dá acesso a descontos em consultas, exames e medicamentos. Com 440 mil assinantes, o programa registra, nos últimos 12 meses, 67 mil atendimentos e 2,0 milhões de itens adquiridos em farmácias. No mesmo período, a receita do segmento alcança R$ 79 milhões, com expressivo aumento de 113,4% no comparativo anual.

Rede Neutra


Ao falar sobre a compra das ações da Fibrasil, o presidente da Vivo, Christian Gebara, reiterou que o segmento de redes neutras não aconteceu como o esperado. O executivo assegurou que os poucos clientes fora da Vivo atendidos pela Fibrasil terão os seus contratos respeitados.

“São poucos e vamos prezar por todos”, garantiu. Como o negócio ainda depende da aprovação do CADE e da Anatel e a Telefónica Infra é dona de 25% do capital, Gebara foi cauteloso ao falar dos planos futuros.

Mas deixou claro que não há previsão de expansão da rede da Fibrasil, que hoje atende 4,6 milhões de casas passadas. “Estamos buscando as sinergias e acreditamos que elas virão da escala, uma vez que o principal cliente somos nós mesmos”, completou.

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