Mercado

Setor de TI cresceu 18,3% em 2021 e gerou R$ 597,8 bilhões

Em 2021, o macrossetor de tecnologia teve produção de R$ 597,8 bilhões, e como proporção do PIB chegou a 6,9%. Houve um crescimento nominal de 18,3%, influenciado pela desvalorização cambial. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 23/3, primeiro dia do Brasscom TecFórum 2022. 

O segmento de TIC, que envolve TI, software, serviços de nuvem, BPO, etc, gerou R$ 293 bilhões – isoladamente 3,4% do PIB. Foi o de maior crescimento ao longo do ano (+36,4%). E onde foram abertas a maioria das vagas: 129 mil, elevando a força de trabalho para 1,09 milhões. No total, o macrossetor passou a empregar mais de 1,9 milhão de pessoas. 

Telecom é o segundo principal componente, com produção de R$ 251,7 bilhões em 2021 (alta de 4,7%). O segmento representa 2,9% do PIB e emprega 330 mil pessoas. A TI in House, ou seja, a tecnologia digital nas empresas que não são de TI, como os bancos, gerou R$ 53 bilhões ao longo do ano passado (alta de 6,4%). 

Em TIC, os R$ 293 bilhões foram impulsionados pelo mercado interno, que representa 80% do total e cresceu 49,5% em 2021, para R$ 258,4 bilhões. Houve especial recuperação do setor de hardware (alta de 48,6%, para R$ 125,5 bilhões), bem como de software (+42,5%, R$ 40,6 bilhões), e da nuvem (+36,7%, R$ 22,6 bilhões). O segmento de serviços, que gerou R$ 69,7 bilhões, cresceu 16,5%. 


Com relação ao mercado externo, o desempenho geral foi de R$ 34,6 bilhões em 2021, bem dividido entre software e serviços (R$ 17,6 bilhões), que cresceu 35,1%; e entre hardware (R$ 17 bilhões), que teve alta de 36,9% – essencialmente produtos eletroeletrônicos e produtos de informática e telecomunicações. 

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