Sinquia: ataque hacker levou cerca de R$ 710 milhões em transações B2B não autorizadas
Em comunicado, empresa informou que resultados preliminares da investigação forense indicam que as transações não autorizadas foram introduzidas ao ambiente Pix por meio da exploração de credenciais legítimas de fornecedores de TI da Sinquia.

Alvo de um ataque hacker na última sexta-feira, a Sinqia divulgou nesta terça-feira, 2/9, nota sobre o incidente na qual afirma que “está trabalhando diligentemente para obter aprovação para retomar o processamento de transações no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Pix”. A autorização precisa ser dada pelo Banco Central.
A Sinqia afirmou também acreditar que “aproximadamente R$ 710 milhões em transações B2B não autorizadas impactando duas instituições financeiras clientes da Sinqia foram processados por meio do ambiente Pix” da companhia, no dia 29 de agosto de 2025.
“A empresa foi informada que parte deste valor foi recuperado e esforços adicionais de recuperação estão em andamento”, acrescenta. Inicialmente, acreditava-se que teriam sido desviados R$ 670 milhões, sendo R$ 630 milhões do HSBC e R$ 40 milhões da Artta, uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Desse total, segundo fontes, o BC conseguiu bloquear R$ 366 milhões, e a situação já está controlada
Segundo o comunicado, resultados preliminares da investigação forense da empresa indicam que as transações não autorizadas foram introduzidas ao ambiente Pix por meio da exploração de credenciais legítimas de fornecedores de tecnologia da informação (TI) da Sinqia, que, após o ocorrido, encerrou o acesso a estas credenciais.
“A empresa acredita que o incidente se limita ao ambiente Pix da Sinqia e não identificou nenhuma atividade não autorizada em nenhum outro sistema Sinqia além do Pix no Brasil. A empresa também não tem indícios de que quaisquer dados pessoais tenham sido comprometidos”, conclui.