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SUSE: Inteligência artificial precisa ser aberta, segura e para o bem de todos

“Trabalhar em conjunto, com confiança, transparência e segurança, é a melhor forma de desenvolver a IA”, afirma o diretor geral de Edge da SUSE, Keith Basil.

A inteligência artificial vai impactar todos os seres humanos do planeta — e, para que esse impacto seja positivo, é preciso que ela seja construída de forma aberta, transparente e colaborativa. É o que defende Keith Basil, diretor geral da unidade de negócios Edge da SUSE, que participou do Telco Transformation Latam, realizado em 27 e 28 de agosto, no Rio de Janeiro.

“O ritmo da IA é acelerado e nada está totalmente definido ainda, mas precisamos garantir que esse novo mundo seja aberto, seguro e construído para o benefício de todos”, afirmou o executivo em entrevista à Convergência Digital.

Segundo Basil, a filosofia do código aberto se encaixa de maneira natural à IA, pois permite que modelos sejam ajustados, modificados e adaptados para diferentes casos de uso, em contraste com soluções proprietárias que mantêm empresas e usuários “presos” a sistemas fechados. “Ninguém é mais inteligente do que todos nós. Trabalhar em conjunto, com confiança, transparência e segurança, é a melhor forma de desenvolver a IA”, afirmou.

Ele destacou que a SUSE aposta em uma infraestrutura de IA aberta, que permita às empresas validarem respostas, auditar cadeias de raciocínio, incorporar conhecimento local e se conectar com segurança a outros serviços e fluxos de trabalho. “Há muitas partes móveis diferentes na indústria de IA. Queremos atuar naquelas que estão ligadas à infraestrutura para entregar IA de forma confiável aos nossos clientes”, disse.

No setor de telecomunicações, Basil ressaltou que a adoção da IA depende da capacidade de observação e mensuração das redes. “Para que a IA possa nos ajudar, precisamos ter métricas completas da rede e dados históricos que permitam fazer inferências e otimizar fluxos de tráfego”, explicou.


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