Valid quer ser o elo de confiança na guarda de informações sensíveis
A Valid quer ser o elo de confiança na guarda de informações sensíveis dos negócios no Brasil tanto para o B2B quanto para o B2C, afirma o diretor Comercial e Marketing da companhia, Ilson Bressan. Em entrevista exclusiva ao portal Convergência Digital, o executivo lembra que o mundo entrou na era da economia da confiança, onde a moeda é a identidade e a identificação é que dá valor a ela. “Queremos ser o terceiro de confiança do Brasil. Essa é a nossa estratégia central de consolidação dos negócios”, reforça Bressan.
É verdade que a Valid atua em diferentes áreas = a companhia está presente na identidade, nos cartões de banco, nas transações por celulares com soluções personalizadas e integradas. São mais de 30 frentes de negócios e o desafio ainda é explicar o que a Valid faz. “Estamos na emissão de documentos, no RFID, nos SIMCards, na rastreabilidade, no Pix, na certificação digital, no billing digital. São muitas frentes e temos de mostrar a geração de valor à sociedade”, reforça Bressan.
Do ponto de vista de consolidação de negócios, a Valid organizou seu portfólio de produtos e serviços em quatro verticais que reforçam a presença tanto no mercado provado como governamental e trazem mais clareza na entrega. São elas: Valid ID (emissão de documentos e prevenção a fraudes); Valid Pay (soluções do ecossistema de pagamentos e emissão de boletos); Valid Link (SIMcards, E-Sim, soluções de conectividade como selo água e armazéns inteligentes); e Valid Cities (soluções para cidades inteligentes, como estacionamento digital, empresa fácil e mapeamento de áreas construídas).
Um caso específico a ser tratado é o da certificação digital. Para o executivo da Valid, o esforço do governo em promover a assinatura digital não implica o fim das oportunidades. “É fato que o negócio certificado digital precisa se reinventar até porque a popularização esperada não aconteceu e o governo avançou com a assinatura eletrônica, que é gratuita”, observa Bressan.
“Mas o certificado digital tem um grande espaço ainda para atuar. Hoje 60% deles são para pessoas jurídicas. Temos um mercado para avançar que é o comércio eletrônico. Para comprar na padaria, não precisa de certificado digital, mas para uma aquisição de um produto mais caro, o certificado digital é a segurança que precisamos”, adiciona o diretor da Valid.
O Open Banking e o Pix abrem, claro, novas perspectivas de negócios. No caso, a Valid, reporta Bressan, quer ser um orquestrador para simplificar as operações de pagamento para bancos e consumidores, por meio de diferentes tecnologias, entre elas, o Blockchain. “Os meios de pagamentos só existem porque alguém tem algo para vender e alguém quer comprar algo com a integridade máxima possível”, vislumbra o diretor Comercial e de Marketing.
Se há uma área que preocupa é a de chips, mas ainda assim, Bressan diz que o planejamento permite superar a falta de componentes. “Somos um dos cinco maiores do mundo na produção de SIMcards. Temos uma boa programação com as indústrias. É claro que houve impacto na capacidade de crescer. Não se consegue absorver a demanda existente e tenho a dizer: recusar um pedido frustra mais do que perder um pedido. Mas o nosso atendimento está em dia”, completa.