Vivo se compromete a restaurar e proteger a biodiversidade na Amazônia até 2055
Projeto alcançará 800 hectares de floresta e 900 mil árvores em um dos últimos redutos remanescentes da floresta amazônica oriental, refúgio de fauna endêmica; região abriga um dos 25 primatas mais ameaçados de extinção do mundo

A Vivo anunciou nesta terça-feira, 26/8, um novo compromisso de longo prazo com a natureza. A empresa irá investir na restauração e proteção de 800 hectares de floresta amazônica pelos próximos 30 anos, em projeto voltado à biodiversidade que busca reabilitar funções ecológicas, proteger espécies ameaçadas e fortalecer comunidades locais. A iniciativa prevê o plantio, regeneração e conservação de mais de 900 mil árvores, de 30 espécies nativas, criando habitats em zonas endêmicas da Amazônia e reconectando paisagens fragmentadas.
“Um negócio só é verdadeiramente sustentável quando gera valor para o planeta e para a sociedade. Restaurar a biodiversidade na Amazônia é um compromisso que assumimos com a maior floresta tropical do mundo e com as próximas gerações”, destacou Christian Gebara, CEO da Vivo.
O projeto será localizado próximo a um dos últimos grandes blocos de floresta densa, em uma das regiões mais desmatadas da Amazônia, com o objetivo de promover a conservação de espécies ameaçadas, como o macaco-caiarara e contribuir para a conexão de fragmentos florestais que permitem o deslocamento da fauna e a continuidade dos processos ecológicos.
A iniciativa também tem potencial para impulsionar a bioeconomia local junto às comunidades do entorno, estimulando cadeias produtivas sustentáveis, como o manejo de sementes, frutos e seivas, e promovendo renda sem desmatamento. O processo será conduzido com consulta ativa a comunidades tradicionais, assentamentos e povos originários num raio de até 20 km do projeto, valorizando seus saberes e fortalecendo sua relação com o território.
A medida fortalece a atuação da Vivo no contexto da COP 30, contribuindo para que o Brasil avance como protagonista em iniciativas para proteção e regeneração da natureza. Estudos recentes, como o do cientista brasileiro, Carlos Nobre, apontam que a perda da biodiversidade amazônica afeta diretamente a estabilidade climática global.
Ao mesmo tempo, a iniciativa da Vivo reforça a trajetória da empresa, que avança para ser Net Zero até 2035. A companhia reduziu 90% de suas emissões próprias de gases de efeito estufa em oito anos e já possui 87% de seus fornecedores carbono intensivos, o chamado Escopo 3, engajados em ações de descarbonização. O compromisso é que, até 2031, 90% dos fornecedores da Vivo possuam metas de emissões baseadas na ciência, movendo toda a cadeia pelo clima.