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A migração da concessão para autorização na Vivo começa em 2025, mas operadora ainda aguarda a assinatura do acordo final fechado com TCU, Anatel, AGU e Ministério das Comunicações.
Um dos primeiros atos da migração será a transferência de 1,2 milhão de clientes ainda usuários do cobre para a fibra óptica. O valor acertado para o cumprimento das regras ficou em R$ 4,5 bilhões.
“Os R$ 4,5 bilhões incluem opex e capex. Temos investimentos em cinco anos e dez anos, temos cobertura móvel, backhaul de fibra, continuidade da prestação dos serviços até 2028 em 373 localidades onde somos o carrier of last resort, ou seja, onde somos os únicos fornecedores, o que está incluído nesse número também. E temos 20 anos de opex para manutenção desse investimentos. É muito cedo para falarmos da eficiência ou dos próprios custos”, afirmou Gebara.
Segundo ainda o presidente da Vivo – que garantiu que detalhes sobre a migração serão revelados mais à frente – é preciso começar a atuar para cumprir tudo que foi acordado. “É um período de tempo longo e, com certeza, há evoluções tecnológicas que podem surgir, inclusive [gerando] outro tipo de eficiência em nossa operação”, completou.