Opinião

Dengue, a autofagia climática e o planejamento urbano

Por Eduardo Prado *

Nota do autor: essa matéria é dedicada a prefeituras, construtores civis, pessoal de planejamento urbano e profissionais de saúde.

No Acordo de Paris (COP21 – Evento de Mudança Climática) em 2015, os países do mundo se comprometeram a manter a temperatura do planeta em 1,5º C em 2030 para evitar que sejam desencadeadas consequências mais graves e irreversíveis e reduzi-la a zero líquido em 2050. Janeiro de 2024 foi o janeiro mais quente desde o início dos registros, diz serviço europeu Copernicus. E nos doze meses anteriores, a temperatura ficou 1,52°C acima da registrada na era pré-industrial. As temperaturas globais em janeiro de 2024 foram as mais altas nesse mês desde o início dos registros, anunciou o Serviço Copernicus de Mudança Climática (C3S), o programa de observação da Terra da União Europeia (UE). Com isso, pela primeira vez a temperatura média do planeta em um período de 12 meses superou permanentemente a marca de 1,5°C acima da média registrada na era pré-industrial [2].

Os eventos de Mudança Climática extremos mais frequentes começam a preocupar muito os cientistas mundialmente [3-4]. No Brasil, recentemente, tivemos casos emblemáticos de chuvas avassaladoras nos estados do RS [5] e do ES [6]. O município de Mimoso do Sul (tradicional produtor de café capixaba com 25 mil habitantes) foi um dos mais atingidos e vai precisar de mais de 700 MR$ com grande parte da quantia apenas para reconstrução das casas. A realidade da Mudança Climática imporá cada vez mais sofrimento para as pessoas e grandes (e inesperadas) despesas para governos.

Aqui fica uma pergunta que não quer calar: Será que as cidades não têm que refazer seus Planejamentos Urbanos frente a nova realidade climática que será cada vez mais extrema e frequente?

Para piorar, na última semana do mês de março de 2024 tivemos uma péssima notícia da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) que é o braço latino-americano da OMS (Organização Mundial de Saúde): os casos de dengue triplicaram em relação ao ano passado e foi destacado que a Mudança Climática interfere na reprodução do mosquito: quanto mais quente mais rapidamente ele se reproduz [8]. Como teremos chuvas cada vez mais fortes e a temperatura aumentando, rapidamente estaremos cada vez mais “fritos” com a terrível virose. Adicionalmente, nas grandes cidades a situação se complica ainda mais devido as “ilhas de calor” que assolam essas cidades e que vão pressionar cada vez mais de um Replanejamento Urbano para enfrentar a pressão da tal Mudança Climática.


À medida que nós próprios estamos complicando a nossa situação climática emitindo mais gases efeito estufa (GEE) (p. ex., carros a gasolina) do que deveríamos, a situação vai se complicar cada vez mais. Estamos dando “tiros nos nossos próprios pés” e praticando uma “autofagia climática” pois já começamos a descobrir a ameaça do aumento de viroses [10]. A OMS anunciou em meados de 2023 que a Mudança Climática aumenta risco de doenças virais transmitidas por mosquitos na Europa [11].

As trajetórias atuais de emissões dos GEEs, se inalteradas, colocam o planeta no caminho de um aquecimento de cerca de 3,2º C. Manter o aquecimento dentro de 1,5º C requer cortar as emissões de todos os gases de efeito estufa aproximadamente pela metade até a década de 2030 e alcançar emissões líquidas de dióxido de carbono zero na década de 2050. Isso exigiria o uso de cerca de 95% menos carvão, 60% menos petróleo e 45% menos gás até 2050. Tá bom para você?! As redes elétricas movidas a fontes de energia renováveis (p. ex., energias solar e eólica e hidrogênio verde) precisariam atender muito mais às necessidades de energia do mundo [5]. A energia renovável é um “must” e deve ser estimulada e disseminada. Acordem Governantes! [4]. Como estamos fazendo muito pouco em relação a isso uma “catástrofe Climática” se avizinha. Recentemente a ONU sinalizou que o planeta deu o seu “alerta vermelho”, a Agência meteorológica mundial confirma que 2023 bateu recordes de calor, temperatura do mar e perda de geleiras; o planeta está à beira do abismo. Eventos climáticos extremos acontecerão em todo o planeta tais como ondas de calor, inundações, secas, incêndios florestais e ciclones tropicais. Um cientista climático da tradicional Imperial College britânica afirmou que “se o mundo não parar de queimar combustíveis fósseis o clima vai continuar aquecendo tornando a vida mais perigosa, mais imprevisível e mais cara centenas de milhões de pessoas”. O mundo está à beira do abismo [12]. O mundo terá calor recorde até 2027 atingindo a temperatura de 1,5º C nesse ano (portanto antes de 2030) [13].

Eu particularmente gosto desse vídeo aqui do jornal britânico The Guardian que afirma que “os alimentos vão subir de preço” [14]. A comida vai aumentar muito nos próximos anos devido a Mudança Climática. Você já está sentindo o aumento do preço alimentação no seu bolso?

Nos próximos anos as cidades terão que fazer seu Planejamento Urbano (PU) levando em conta os efeitos da Mudança Climática.

Daqui em diante dessa matéria vamos tratar apenas do efeito das Ilhas de Calor no PU, sabendo que as essas ilhas matam mais pessoas no mundo do que qualquer evento extremo incluindo tornados, furacões e até mesmo enchentes [15]. O efeito do calor no bem estar das pessoas será cada vez mais importante. Sabemos também que ele alavancará a disseminação de viroses como é o caso da dengue agora que triplicou o número de casos no Brasil em relação a 2023.

Os problemas causados pelas Ilhas de Calor não afetam apenas as cidades grandes para quem tem visão de futuro como é o caso de Campos do Jordão que deu um passo significativo em direção à sustentabilidade. Em 2022, foi publicado um novo Código de Edificações [16] que exige a adoção de insumos, equipamentos e sistemas sustentáveis em 100% das obras edilícias. Esse código estabeleceu um amplo conjunto de opções, com mais de 80 estratégias sustentáveis disponíveis para profissionais, construtores e proprietários de obras na cidade, promovendo uma abordagem consciente e responsável em relação ao meio ambiente.

Destacamos também um país muito envolvido com tema de aquecimento global que é a Cingapura que tem uma temperatura média de 32º C pelo fato de está próximo à linha do Equador. O país tem um projeto chamado “Cooling Singapore” que aborda o risco crescente de calor extremo na Cingapura à medida que a cidade se desenvolve. Esse plano criou um roteiro para reduzir o calor, combatendo o efeito da ilha de calor urbana em um clima tropical, que é apresentado em Estratégias para resfriamento de Cingapura [17]. Este relatório é um catálogo de 86 estratégias e medidas de mitigação de calor que estão disponíveis para os formuladores de políticas em Cingapura, agrupados em sete grupos:

• Vegetação: A “infraestrutura verde” inclui telhados verdes, paredes e fachadas, plantio seletivo, parques e espaços abertos, corredores verdes de transporte e dicas sobre espécies de árvores. Medellín (Colômbia) é outra cidade que está usando corredores verdes para enfrentar o calor urbano.

• Geometria urbana: Este estudo analisa medidas que usam a geometria dos “cânions” urbanos para reduzir o calor, como o fator de visão do céu e a variação entre as alturas dos edifícios, bem como “brisas” e cobertura de superfície.

• Características e corpos d’água: Isso inclui lagoas e lagos que atuam como “sumidouros frios”, uso integrado de água e vegetação, áreas úmidas e fontes.

• Materiais e superfícies: Isso define as opções de materiais de pavimento frescos e permeáveis, materiais de construção frescos e muito mais.

• Sombreamento: As opções de sombreamento incluem orientação do edifício, estruturas de sombreamento permanentes e móveis e espaços sombreados prioritários para pedestres e ciclistas.

• Transporte: Os motores de veículos movidos a combustíveis fósseis produzem muito calor, bem como emissões. Medidas para reduzir o número de veículos nas estradas, como a mudança para o transporte público e mobilidade ativa, e para a transição para carros elétricos também reduzem o calor urbano.

• Energia: Temperaturas mais quentes aumentam a demanda de energia para refrigeração. Ao mesmo tempo, sistemas de refrigeração predial ineficientes liberam calor para a cidade. Este “cluster” analisa medidas para reduzir o consumo de energia para refrigeração, em sistemas prediais, como refrigeração distrital e bairros de uso misto, e sistemas ao ar livre. Hong Kong, por exemplo, também está construindo um sistema de resfriamento distrital.

Segundo dados da Cingapura, as ilhas de calor são um risco significativo, mas amplamente subestimado. Eventos extremos de calor nas cidades podem causar picos de mortalidade de até 14%, bem como menor produtividade da força de trabalho e danos à infraestrutura, como estradas e linhas férreas. Hoje, o calor extremo afeta cerca de 68 milhões de pessoas em todo o mundo. Espera-se que este número aumente 15 vezes para cerca de um bilhão se o aquecimento global atingir 2°C, enquanto um aumento de 4°C significaria que quase metade da população global é afetada. O calor urbano não mitigado poderia custar às cidades até 11% de seu Produto Interno Bruto (PIB) até 2100 [18].

O fenômeno das ilhas de calor nas áreas urbanas é uma realidade há tempos observada e amplamente documentada em cidades ao redor do mundo. Recentemente, no mês de junho, cidades na Europa foram palco de temperaturas acima de 45ºC, ressaltando o impacto desse efeito termal na vida urbana. Essas ilhas de calor são caracterizadas pelo ar e pelas temperaturas superficiais significativamente mais quentes em comparação às áreas rurais circundantes. A formação desse fenômeno está intrinsecamente ligada à composição das áreas urbanas, onde muitos materiais de construção comuns têm uma maior capacidade de absorver e reter o calor solar em comparação aos materiais naturais encontrados em regiões menos urbanizadas [19].

Aqui temos um livro interessante da Lisa Gartland (em português) que trata dos seguintes temas das ilhas de calor, a saber [20]:

• Causas das ilhas de calor
• Medição e simulação das ilhas de calor
• De ilhas de calor para comunidades frescas
• Tudo sobre coberturas frescas
• Tudo sobre pavimentos frescos
• Benefícios da mitigação das ilhas de calor para as comunidades
• Plano de ação para uma comunidade fresca

O planeamento urbano está agora na linha da frente da crise climática. Isto é o que significa para as nossas cidades e vilas [21].
Com base, em parte, de entrevistas com líderes urbanos de todo o mundo para o livro “Urban Planning for Climate Change” que trata das ilhas de calor de PU frente a Mudança Climática para a Austrália, apresenta dez ações essenciais. Particularmente relevantes para o país são as seguintes ações:

• mapear os riscos climáticos e sobrepô-los às zonas urbanas existentes e futuras para identificar os “pontos críticos” – e depois partilhar publicamente os dados

• tornar obrigatório considerar desastres naturais e riscos climáticos em todas as decisões de planejamento do uso da terra para novos desenvolvimentos e redesenvolvimentos

• planejar os impactos cumulativos das alterações climáticas nas comunidades e as suas consequências – isto inclui planejar o reassentamento com aqueles habitantes em risco

• fornecer uma plataforma inclusiva para conversas comunitárias sobre opções de desenvolvimento e adaptação neutras em carbono – como habitações resistentes ao clima e centros locais inteligentes de energia renovável – juntamente com informações atualizadas e acessíveis sobre os riscos climáticos previstos para que as comunidades e a indústria possam tomar decisões informadas decisões

• investir em um planeamento estratégico que integre ações sobre o desenvolvimento neutro em carbono e a adaptação climática. Não construa mais moradias em terrenos propensos a inundações ou em áreas de extremo risco de incêndio.

A agressão da Mudança Climática (“climate change”) nas cidades vai ser tão importante que o novo relatório do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) de 2023 já trata do tema do PU das cidades enfatizando a necessidade de um novo tipo de PU que leve em conta as mudanças climáticas [22]. Esse relatório já considera da necessidade de construção de casas elevadas em 30 anos nas regiões costeiras devido a inundação causada pelo derretimento das geleiras por causa do aquecimento global. Na matéria [23] tratamos do tema do derretimento das geleiras: (1) uma outra consequência “silenciosa” da Mudança Climática é o aumento do nível do mar no mundo que pode provocar grandes alagamentos em cidades costeiras. A grande elevação do nível do mar devido ao derretimento da calota de gelo da Groenlândia é agora inevitável, descobriram os cientistas, mesmo que a queima de combustível fóssil que está impulsionando a crise climática terminasse da noite para o dia. Pesquisa recente mostra que o aquecimento global até o momento causará um aumento mínimo absoluto do nível do mar de 27 cm (10,6 pol.) somente na Groenlândia, com 110 toneladas de gelo derretido. Com as emissões contínuas de carbono, o derretimento de outras calotas polares e a expansão térmica dos oceanos, nos remete a um provável um aumento de vários metros do nível do mar; (2) um outro caso crítico que vem da geleira de Thwaites, na Antártida, causa grande preocupação entre os cientistas há alguns anos. O bloco de gelo do tamanho do Estado do Paraná é apelidado de “Geleira do Fim do Mundo” pelos pesquisadores. E um novo estudo publicado na revista Nature Geoscience mostrou que ela pode estar muito próxima de se desligar do continente. Desde os anos 1970, o caso tem sido monitorado por pesquisadores. A partir de 1978, ele perdeu entre 10% e 33% de seu tamanho para o derretimento. O aumento geral do nível do mar seria de 63 centímetros caso ela se descole do continente. Para regiões costeiras, isso significaria uma inundação inevitável. Segundo pesquisa recente de cientistas da Universidade de Gotemburgo, ela está prestes a se tornar um iceberg. “A Thwaites está realmente se segurando hoje pela ponta dos dedos. Devemos esperar grandes mudanças em um futuro relativamente próximo”. Novas pesquisas indicam que o derretimento completo desta geleira – quando ela se deslocar virando um iceberg – ocorreria em cerca de seis meses. No Brasil, o aumento do nível do mar que pode “ceifar” grandes cidades populosas litorâneas como Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre que sofreriam graves impactos pelo descolamento da Thwaites.

O IPCC destaca ainda que os países devem atualizar o planeamento urbano em todos os níveis de governo para levar em conta as alterações climáticas e as respectivas adaptações. O futuro exigirá MUITO planejamento dos governantes das cidades para nos mantermos vivos.

Um novo problema: o aquecimento dos oceanos está “matando” os corais alterando a biodiversidade marinha e reduzindo a quantidade de crustáceos e quantidade de peixes [23]. Na referência [14] do vídeo do The Guardian britânico vimos que a redução das colheitas vai provocar a desnutrição (fome). Agora também estamos sabendo que a morte dos corais vai causar a redução do número de peixes nos oceanos devido ao “branqueamento” (morte) dos corais vai alterar significantemente a vida marinha diminuindo a quantidade de peixes e também causando mais fome.

Uma nota de pesar: sentimos pelas vidas de quem estiver vivo nos anos 2050 como os jovens de hoje, alguns de nossos filhos, netos e bisnetos. Países grandes como EUA, Índia e China ainda estão “remando contra o aquecimento global”. Os EUA com gás natural, petróleo e carvão (grande poluidor), A Índia e a China com carvão. A China está prometendo ser “zero emissora” de GEEs em 2060. Apesar da China está trabalhando muito para reduzir sua dependência do carvão, o seu grande crescimento anual e consumo energético ainda dependem bastante do carvão. O China é o maior emissor de GEEs do mundo e não conseguiremos resolver o problema de Mudança Climática mundial se a China não reduzir suas emissões para zero. Triste notícia! [24].

Nova tecnologia de transmissão de energia: a China está investindo e produzindo muito em energia renovável no oeste do país. Como consequência disso, ela está construindo um sistema de grande porte de linhas de transmissão energia de ultra-alta tensão para levar a energia produzida para os centros industriais do leste do país. As linhas convencionais de transmissão de corrente alternada (AC = “alternate current”) são um “quebra cabeça” do aquecimento global pois elas perdem muita energia na transmissão do insumo em vários quilômetros, além de aquecer o ambiente em volta delas gerando calor. Para combater isso, as novas e gigantes linhas de transmissão de alta tensão da China estão usando corrente contínua (DC = “direct current”) [24]. As linhas de transmissão DC perdem pouca energia na transmissão da energia em longas distâncias. Só tem 02 lugares do mundo que tem essa tecnologia de linhas de transmissão DC: a China (que atualmente já tem 25 dessas gigantes linhas de transmissão) e o Brasil (que tem 02 linhas de longa distância em corrente contínua). Uma delas no Brasil transmite energia DC de Itaipu para a estação de Ibiúna em São Paulo. Ela foi construída pelo Consórcio ASEA (hoje ABB = ASEA Brown Bovery) & Promon Engenharia (uma empresa que foi conhecida como a “blue blood” da engenharia consultiva no Brasil anos atrás). Essa linha de transmissão foi inaugurada em 1986.

Finalmente, já sabemos pelo novo relatório da ONU que o planeta está à “beira do abismo” [12 e 13] e a população será muito impactada nos próximos anos e cada habitante do planeta terá sua responsabilidade individual na autofagia climática do futuro… e o brasileiro o que está fazendo para melhorar esse cenário assustador. Diríamos que ele está “deitado em berço esplêndido e observando as margens plácidas” sem fazer praticamente nada (notamos muito blá-blá-blá mas nada muito concreto e planejado das autoridades e do mercado brasileiros)!

Referências

[1] COP26: por que 1,5 é o número mais importante da cúpula das mudanças climáticas, BBC News, 21.nov.2021
https://tinyurl.com/54sejrb2

[2] Aquecimento global em um ano supera 1,5°C pela primeira vez, Byte, 06.fev.2024
https://tinyurl.com/3x4xh786

[3] A emergência da mudança climática e as lendas populares, Convergência Digital, 30.set.2022
https://tinyurl.com/226cuc7u

[4] Mudança Climática: Um grande pesadelo e uma gigante, Convergência Digital, 27.abr.2022
https://tinyurl.com/3w4ee2j4

[5] Vídeo: Chuva no Rio Grande do Sul deixa 350 mil pessoas sem energia | Jornal da Band, 18.jan.2024
https://tinyurl.com/yzvtxm9d

[6] Tragédia da chuva no ES: Uma semana depois, moradores tentam reconstruir cidades sem saber quando voltarão à rotina normal, G1 Notícias, 29.mar.2024
https://tinyurl.com/53pn98hy

[7] Vídeo: Quase 20 mil pessoas ainda estão fora de casa no ES, Globoplay
https://tinyurl.com/yxnu8vt4

[8] Casos de dengue triplicam nas Américas em possível pior surto da história, diz Opas, G1 Notícias, 28.mar.2024 (inclui vídeo)
https://tinyurl.com/5n8tspee

[9] Vídeo: Ilhas de calor ajudam na multiplicação do mosquito da dengue nas grandes cidades, Globoplay
https://tinyurl.com/45cfeafj

[10] Referências do Google sobre “mudança climatica e virose”
https://tinyurl.com/dcjwkskd

[11] Mudança climática aumenta risco de doenças virais transmitidas por mosquitos na Europa, Climainfo, 27.jun.2023
https://tinyurl.com/4s5eze9b

[12] Vídeo: ONU lança alerta vermelho para o clima, Globoplay, 19.mar.2024
https://tinyurl.com/52bdm8bk

[13] Vídeo: Relatório da ONU: o mundo terá calor recorde até 2027, Band News, 19.mar.2024
https://tinyurl.com/52bdm8bk

[14] Vídeo: 2050: what happens if we ignore the climate crisis, The Guardian
https://tinyurl.com/2xh7kpxm

[15] Singapore: Climate Change
https://tinyurl.com/3emtw2dy

[16] Campos do Jordão: Manual de Estratégias Sustentáveis
https://tinyurl.com/4xtyyczj

[17] Strategies for cooling Singapore
https://www.c40knowledgehub.org/s/article/Strategies-for-cooling-Singapore?language=en_US
https://tinyurl.com/38z2s4z9

[18] Como adaptar sua cidade ao calor extremo, Singapura, Novembro 2021
https://tinyurl.com/bdejxmxc

[19] Ilhas de calor: o desafio urbano que exige soluções sustentáveis, Habitability, 09.ago.2023
https://tinyurl.com/mwkr6e42

[20] Ilhas de Calor: como mitigar zonas de calor em áreas urbanas, 2008
https://tinyurl.com/44xsejtb

[21] O planeamento urbano está agora na linha da frente da crise climática. Isto é o que significa para as nossas cidades e vilas,
The Conversation, 15.nov.2022
https://tinyurl.com/2vcvmp7f

[22] Climate Change 2023 Synthesis Report, IPCC
https://www.ipcc.ch/report/ar6/syr/downloads/report/IPCC_AR6_SYR_LongerReport.pdf
https://tinyurl.com/2ydet738

[23] A emergência da mudança climática e as lendas populares, Convergência Digital, 30.set.2022
https://tinyurl.com/226cuc7u

[23] Aquecimento da água dos oceanos provoca branqueamento dos corais em diversas partes do mundo. G1 Notícias, 30.mar.2024 (inclui vídeo)
https://tinyurl.com/4b3zek86

[24] Vídeo: Como a China Planeja Conquistar o Futuro da Energia, 15.mar.2022
https://tinyurl.com/ye24efm9

* Eduardo Prado é consultor de inovação e desenvolvimento de novos negócios na área de Inteligência Artificial (IA) em Saúde e Indústria.
Conheça meu Twitter sobre IA, Saúde, Medicina, Genômica, Biotech e outras techs: https://twitter.com/eprado_melo
Outras matérias de Eduardo Prado:
Blog Saúde 3.0 – https://saudebusiness.com/blogs/saude-3-0/
Convergência Digital – https://www.convergenciadigital.com.br/eduardoprado/

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