Segurança

América Latina lidera opção pela terceirização de cibersegurança

Levantamento da agência Moody's diz que região contrata fora metade dos especialistas dedicados à segurança.

A expansão dos orçamentos fizeram com que, de 2019 a 2022, todas as regiões ao redor do globo tenham apresentado crescimento de dois dígitos das funções relacionadas à segurança cibernética, segundo uma pesquisa da Moody’s. E um dos pontos que o estudo chama a atenção é para o avanço da terceirização de funções de segurança, especialmente na América Latina. 

Segundo a Moody’s, o sistema bancário superou outros setores em termos de funcionários terceirizados, com um aumento de 41% em comparação com um crescimento geral de 15%. E as diferenças geográficas são aparentes. A América do Norte e a APAC se voltam para o desenvolvimento interno de habilidades cibernéticas – reação direta à escassez de pessoal e habilidades relativamente maiores do que outras regiões.

Em contraste, a EMEA e a América Latina exibem uma dependência maior da terceirização. Os resultados da pesquisa mostram que os entrevistados da América Latina tiveram um aumento de 50% nas funções terceirizadas, seguidos de perto pela EMEA, com 47%.

Essa tendência indica uma preferência estratégica por expertise externa, potencialmente influenciada pelas habilidades especializadas disponíveis no mercado e pela busca por eficiência de custos. Em termos de tamanho, de 2019 a 2022, os bancos de médio porte lideraram a terceirização de funções de segurança cibernética, com um crescimento extraordinário de 90%. Em comparação, os grandes bancos tiveram um aumento de 47%, enquanto os bancos menores tiveram um crescimento mais modesto de 27%.


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