Segurança

Brasileiros têm pé atrás e classificam criptomoedas como ‘moda que vai passar’

Um estudo global feito pela Kaspersky revela que a maioria dos consumidores ainda conhece pouco a respeito do funcionamento das criptomoedas. Dos brasileiros, 73% revelaram nunca ter adquirido criptomoedas – mostrando o quão distantes ainda estamos em aceitar as criptomoedas como uma forma de pagamento comum. Ainda no Brasil, 36% dos entrevistados disseram ter algum conhecimento sobre criptomoedas, mas apenas 13% compreendem como é que elas funcionam.

O levantamento destaca que existe uma grande vontade entre muitos dos consumidores para utilizarem criptomoedas, mas esta falta de conhecimento tem dificultado todo o processo de adesão. Ainda assim, muitas das pessoas que pensavam que sabiam com o que estavam lidando, mais tarde decidiram se afastar das criptomoedas. Aliás, 22% dos brasileiros parou de utilizá-las por considerar que eram “tecnicamente complicadas”.

A falta de conhecimento, pontua o relatório, pode gerar uma série de desconfiança quanto às criptomoedas e afetar a capacidade dos consumidores em manter o seu dinheiro longe de perigo. Por exemplo, 37% dos brasileiros revelaram que, por acreditarem que as criptomoedas são voláteis, preferem esperar que se tornem mais estáveis para utilizá-las. Há, também, a percepção frequente entre os consumidores de que as criptomoedas não vão durar para sempre. Inclusive, 13% dos brasileiros acreditam que estas moedas estão apenas “na moda” e que não vale a pena considerá-las.

Enquanto o interesse em criptomoedas pode parecer ter atingido o seu pico, há uma procura. Cerca de 31% dos brasileiros afirmaram que, apesar de não estarem utilizando criptomoedas atualmente, gostariam de usá-las no futuro. No entanto, a dúvida ainda permanece entre os consumidores, sendo muitas vezes guiados pelo medo de colocarem em risco as suas finanças. Tanto que 3% dos brasileiros afirmaram já terem sido vítimas de fraude de criptomoedas.

“Se os consumidores querem trocar ou negociar os seus bens de criptomoedas, devem estar atentos à segurança das credenciais da sua conta. Se tiverem em mente investimentos a longo prazo ou utilizarem as criptomoedas para pagamentos, devem guardá-las num ambiente seguro e utilizarem várias carteiras digitais, ou ainda, distribuí-las entre o software e o hardware. Aconselhamos também às empresas de criptomoedas a se organizarem de forma eficiente para conseguirem mostrar aos seus clientes que são capazes de proteger os seus investimentos”, afirma Vitaly Mzokov, Head of Verification na Kaspersky.


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