Empresas brasileiras estão longe da maturidade em segurança da informação
A Oi Soluções divulgou nesta terça, 28/3, um novo levantamento sobre a maturidade digital de grandes empresas no Brasil. Realizado pela IDC, o Indicador de Excelência em TI é baseado em três pilares – serviços de TI aplicados aos negócios, modernização de infraestrutura e segurança da informação. No estudo INEXTI, a média final é de 52 em escala de 0 a 100, mas em segurança, esse percentual passa para 44 na escala de 0 a 100, nota considerada preocupante.
“Gostaríamos de ter visto uma evolução mais concreta em relação à segurança da informação, mas muitos ainda não acreditam que podem ser alvo de intrusão, de ataque, e veem isso como algo que acontece em outros ramos, em bancos, não no próprio negócio. Talvez essa seja a maior frustração”, afirmou o gerente de pesquisa da IDC Brasil, Luciano Saboia.
Realizada a partir de entrevistas junto a tomadores de decisões em 200 empresas com mais de 250 empregados, o INEXTI apontou como ponto mais forte a adoção de computação em nuvem e modernização de infraestrutura – nota 58, frente os 54 do levantamento de 2021.
O levantamento ressalta, porém, que “grande parte das empresas ainda roda suas aplicações mais críticas em ambientes de TI tradicionais”. O destaque é o crescimento das soluções de multicloud e a ampliação do cardápio de ferramentas à disposição das empresas.
Em 2021, 49% das empresas utilizavam o modelo híbrido (tradicional e nuvem). Nesta segunda edição, esse número chegou a 62%. Entre os desafios apresentados para a migração para a nuvem estão problemas com conectividade (39%), dificuldade para prever custos (38%) e falta de capacitação técnica sobre nuvem (20%).
No quesito de TI aplicada aos negócios, a nota foi 53,7, acima dos 49,7 de 2021. A avaliação é de que há uma aproximação da TI com a linha principal de negócios, mas com espaço para melhoria. Na questão de investimentos específicos, 46% indicam buscar adequações à LGPD, enquanto 39% ainda atuam na habilitação do trabalho remoto ou híbrido.
“Essa pesquisa contribui para que a gente possa compreender melhor o mercado e ajudar os clientes na adoção de soluções mais aderentes às necessidades dos clientes. E nos auxilia como orquestradora de soluções para o mercado brasileiro”, destacou o vice preidente da Oi e chefe da Oi Soluções, Marcelo Leite.