Segurança

Exército abre edital em busca de parceiros para guerra cibernética

O Exército abriu edital para selecionar parceiros para a organização e realização do principal exercício simulado de guerra cibernética do Brasil. O objetivo é garantir meios de preparar estrutura para simulação de cenários realistas no Exercício Guardião Cibernético 2022, com capacidade para 500 participantes. 

A ideia é contar com a colaboração dos diferentes setores aptos a participarem do EGC. O cronograma prevê a realização do exercício entre 16 e 19 de agosto deste ano. E o Exército quer apoio para reuniões, simulação construtiva, simulação virtual, montagem da infraestrutura de TI, recepção de participantes e autoridades, montagem da infraestrutura física e relatoria.

O foco, mais uma vez, é aperfeiçoar as defesas das infraestruturas críticas – os participantes precisam proteger seus sistemas de Tecnologia da Informação de ataques cibernéticos, “contribuindo para o crescimento da resiliência cibernética das infraestruturas críticas do Brasil”. Para isso, “os cenários cibernéticos devem ser realistas e conter incidentes que contenham vulnerabilidades recentes. O foco do cenário é treinar o time de segurança cibernética dos participantes do evento”. 

Como nas outras três edições do EGC, durante o evento problemas cibernéticos simulados são apresentados aos gerentes da área de tecnologia da informação (TI), jurídica e de comunicação social, que devem tomar decisões levando em conta o ambiente simulado do exercício e a proposta colaborativa interagências na mitigação das consequências desses assuntos. Em 2021, participaram 350 pessoas de 65 organizações de infraestruturas críticas de água, energia, telecomunicações, financeiro, transporte e nuclear.

A ideia é ser ainda maior em 2022. Segundo o edital, “o ambiente de simulação virtual deve dispor das configurações mínimas suficientes para suportar conexões simultâneas de até 500 participantes e que seja capaz de armazenar diversas máquinas virtuais. Além disso, deve seguir as boas práticas de segurança e resiliência, mantendo o princípio da disponibilidade, sendo ele instalado fisicamente nas instalações do ComDCiber ou disponibilizado em nuvem”. 


Também é previsto o fornecimento de um ambiente de simulação virtual com capacidade de virtualizar redes individuais para cada organização/empresa dos Setores Estratégicos. Cada rede virtual deve contar com ao menos 20 máquinas/ativos para em torno de 56 redes segregadas (diferentes), com um total de no mínimo 1.120 máquinas/ativos. 

As empresas podem enviar propostas até 26 de fevereiro. As propostas, bem como os documentos de habilitação, deverão ser entregues à Comissão de Avaliação pelo e-mail [email protected]

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