Segurança

IA Generativa vai implodir a lacuna de habilidades na cibersegurança

A Inteligência Artificial Generativa (GenAI) vai eliminar a lacuna de habilidades em cibersegurança e reduzir os incidentes de cibersegurança causados por funcionários até 2028. A projeção foi feita por analistas do Gartner, durante o Gartner CIO & IT Executive, realizado em São Paulo.

“Líderes de segurança e gerenciamento de riscos devem monitorar essas tendências para serem bem-sucedidos na era digital, especialmente quando a maioria reconhece que uma mudança global pode estar potencialmente a uma crise de distância”, afirmou Oscar Isaka, analista diretor Sênior do Gartner.

Segundo a consultoria, a IA generativa vai eliminar a necessidade de educação especializada para 50% das posições de cibersegurança nível básico. Assim como os complementos da IA generativa vão mudar a forma como as empresas contratam e ensinam os trabalhadores de cibersegurança em busca da aptidão correta e educação mais adequada. 

O Gartner recomenda que as equipes de cibersegurança se concentrem em casos internos de uso que apoiem os usuários enquanto trabalham, coordenando ações com a área de RH e identificando talentos adjacentes para funções de cibersegurança mais críticas.

Até 2026, segundo ainda a consultoria, as empresas que combinarem a GenAI com uma arquitetura baseada em plataformas integradas em programas de comportamento e cultura de segurança (SBCP) experimentarão 40% menos incidentes de cibersegurança causados por funcionários.


Isso porque a GenAI tem o potencial de analisar o comportamento e gerar conteúdo e materiais de treinamento hiper personalizados que levam em conta os atributos únicos de cada funcionário, reduzindo assim o risco de incidentes diários.

“Os recursos da GenAI são fundamentais quando se trata de consideração organizacional, à medida que as empresas continuam a entender como integrar a GenAI como parte de seu roadmap de soluções”, completa o analista sênior, Oscar Isaka.

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