Lojas Renner nega pagamento de R$ 100 milhões aos cibercriminosos
Ainda sem ser, efetivamente, transparente ao comunicar os efeitos do ataque hacker à CVM – fez apenas dois comunicados afirmando que sofreu o ataque cibernético – a Lojas Renner retomou sua atividade no final de semana, mesmo que de forma instável. Empresa, ao portal Exame, negou ter pago R$ 100 milhões, ou US$ 20 milhões aos cibercriminosos como se especulou no mercado.
A maior varejista de moda do país sofreu um ataque hacker na quinta-feira, 19, segue operando por meio das lojas físicas das marcas Renner, Youcom, Camicado e Ashua. Começou a retomar no sábado as vendas pela internet, mas de forma instável. Mas retomar em dois dias é um feito, uma vez que o Grupo Fleury, por exemplo, levou 23 dias para voltar os seus sistemas.
O incidente amplia a lista de companhias abertas vítimas de ataques de sequestro de dados desde o início da pandemia, como Natura & Co, Braskem , Cosan , Embraer , Prudential , JBS e, em julho deste ano, o Grupo Fleury. Cobrada pelo Procon/SP por não revelar a extensão dos danos e da ausência de um DPO à frente das operações, como exige a LGPD, a Lojas Renner informa que não recebeu nenhum comunicado oficial do órgão de defesa do Consumidor.
*Com sites de notícias