O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), abriu três editais para selecionar instituições de ensino superior que vão ofertar especializações a profissionais do Sistema Único de Segurança Pública (Susp). Serão atendidos 680 agentes. O investimento total será de cerca de R$ 3,6 milhões.
Os cursos serão nas áreas de direitos digitais e segurança cibernética; inteligência e inovação aplicadas no enfrentamento ao crime organizado; e proteção de pessoas vulnerabilizadas. As capacitações contarão, ainda, com as parcerias da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.
Ministrado em parceria com a Secretaria de Direitos Digitais (Sedigi), do MJSP, o curso de direitos digitais e segurança cibernética é essencial para modernizar e fortalecer as operações de segurança pública. Ele capacita os profissionais para entender, prevenir e enfrentar crimes cibernéticos e, assim, proteger tanto a sociedade quanto as infraestruturas críticas. Dessa forma, a capacitação contribui para a formulação de políticas públicas mais eficazes e alinhadas com as dinâmicas e desafios digitais.
Já o curso de inteligência e inovação aplicadas no enfrentamento ao crime organizado terá como foco a utilização de técnicas avançadas de antecipação de ameaças, adaptação de novas dinâmicas criminosas, fortalecimento da colaboração interinstitucional e elaboração de estratégias para desarticular redes criminosas.
O curso de proteção de pessoas vulnerabilizada, por sua vez, vai ajudar os profissionais a identificar, entender e proteger grupos em situação de risco, como mulheres, crianças, idosos e outros grupos vulnerabilizados. Ele promove uma resposta rápida e adequada aos desafios específicos de situações de vulnerabilidade.
Segundo a diretora de Ensino e Pesquisa da Senasp, Michele dos Ramos, a secretaria está empenhada para que os profissionais protejam a sociedade de forma eficaz. “Estas formações traduzem o compromisso da Senasp em fortalecer a capacidade dos profissionais para desarticular redes criminosas, se adaptar às novas dinâmicas da criminalidade e assegurar que a segurança seja prestada de forma a garantir os direitos de todos os cidadãos e de todas as cidadãs, protegendo grupos em situação de risco e fortalecendo os direitos humanos. Esses cursos são essenciais para modernizar, integrar e melhorar a eficácia das políticas de segurança pública no país”, diz.