Segurança

Ministério Público inspeciona código-fonte da urna eletrônica

Representantes do Ministério Público Federal foram ao Tribunal Superior Eleitoral para iniciar a análise dos códigos-fonte da urna eletrônica e de todos os demais programas que integram o sistema eletrônico de votação que será utilizado nas Eleições Gerais de 2022. Três integrantes do MPF, incluindo uma técnica em Tecnologia da Informação que participou da Comissão Avaliadora do Teste Público de Segurança, em 2021, vão realizar as atividades de inspeção até esta quarta-feira, 23/2.

Desde outubro de 2021, o TSE disponibiliza um espaço exclusivo para que instituições e pessoas possam analisar os códigos-fonte da urna. Já estiveram presentes, no ano passado, integrantes de agremiações partidárias, como o Partido Verde (PV) e o Partido Liberal (PL), e, em 2022, representantes da Controladoria-Geral da União (CGU).

Neste primeiro dia de trabalho, os representantes do MPF receberam informações de técnicos da Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), que apresentaram um panorama geral com diversas informações sobre a urna eletrônica e sistema eletrônico de votação brasileiro

A centralização, no TSE, da divulgação da totalização, a partir das Eleições de 2020, foi uma recomendação da Polícia Federal, com o objetivo de “diminuir o raio de atuação nas tentativas de invasão ao sistema informatizado da Justiça Eleitoral”.

Segundo o coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE, Rafael Azevedo, o equipamento e os programas de informática envolvidos só podem ser utilizados plenamente após passar por todos os procedimentos de segurança, receber todas as assinaturas das autoridades legitimadas e ser lacrados e armazenados na sala-cofre do TSE. Azevedo afirmou que nenhuma instituição ou pessoa não autorizada consegue fazer a urna funcionar, pois, a cada etapa realizada pela máquina, são exigidas codificações complexas e determinadas pela Justiça Eleitoral.


* Com informações do TSE

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