Segurança

No Brasil, 78% dos empresários vítimas de ransomware preferem pagar resgate

O novo relatório “Como os executivos de empresas interpretam a ameaça do ransomware”, da empresa de produtos de segurança digital Kaspersky, mostrou que em 78% das organizações brasileiras que já foram atacadas pelo malware, os líderes optariam por pagar o resgate caso enfrentassem novo ataque. Atualmente, o ransomware é uma importante ameaça e o estudo revela que 56% das empresas do país já foram atacadas. Além disso, o pagamento do resgate parece ser visto pelo alto escalão das organizações como uma forma confiável de resolver o problema.

Segundo o relatório, quase 68% dos entrevistados no Brasil afirmam que já pagaram pela liberação de documentos. Além disso, as organizações que foram vítimas de ransomware estão mais propensas a desembolsar o resgate no caso de um novo ataque 88%. Sendo que 41% dos líderes de organizações brasileiras  pagariam imediatamente o resgate para ter acesso aos dados criptografados — ou seja, para quase metade dos líderes, essa medida é a melhor solução.

O relatório mostra ainda que 56% das empresas no Brasil afirmam ter sofrido incidentes de ransomware e 54% preveem que ocorrerá um ataque contra sua empresa em algum momento, pois consideram esta ameaça como o cibercrime mais provável de acometer seus negócios. “O ransomware tornou-se uma ameaça importante no ambiente empresarial com o surgimento constante de novas versões e grupos especializados em ataques dirigidos. Até uma infecção acidental pode causar problemas para a empresa”, afirma Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil.

“Como o principal impacto desse ataque é a paralização da empresa, os executivos são forçados a tomar decisões favoráveis ao pagamento dos resgates. Contudo, nunca é recomendável dar dinheiro a cibercriminosos, pois isso acaba incentivando novos ataques e não garante a recuperação dos dados bloqueados. Nossa recomendação às empresas é que foquem na prevenção do incidente, seguindo boas práticas de segurança em processos e pessoas e adotem uma tecnologia de ponta para bloquear as tentativas de ataque.”


Botão Voltar ao topo