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Segurança

Primeiro ataque de DDoS infecta com malware em 35% dos casos

Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 11/10, pela empresa de segurança Neustar, indica que ataques de negação de serviço (DDoS) são cada vez mais utilizados como distração para infecções mais sérias das redes corporativas. O levantamento ouviu de 1.021 executivos de empresas na América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico que em 52% dos ataques de DDoS houve infecção por vírus, em 21% ‘ransomware’ e em 18% dados foram perdidos.

A comparação com 2016 mostra que em 75% dos casos as empresas tiveram que lidar com múltiplos ataques depois do primeiro. Mas mesmo o primeiro ataque é um problema, uma vez que o relatório aponta maior taxa de sucesso em encontrar brechas. Segundo o relatório, em pelo menos 35% dos casos houve ativação de malware após um primeiro ataque. 

“Das 1.021 organizações consultadas, 772 sofreram ataque de DDoS pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, 588 mais de uma vez e 271 mais de cinco vezes cada. Infelizmente, a taxa média de sucesso em invasões naquelas empresas atacadas com DDoS cresceu. Os roubos de qualquer tipo coordenados com esses ataques subiram de 49% para 58% em um ano. Pior, 70% dos incidentes relatados se deram em organizações que precisaram de 3 a 5 horas para determinar que um ataque de DDoS estava em curso”, diz a pesquisa. 

Nesse quesito, no geral 46% das empresas precisaram de pelo menos três horas para detectar um ataque, contra 39% no final de 2016. Aumentou também, de 38% para 43%, o número de organizações que precisaram de pelo menos seis horas para responder ao ataque. E em 31% dos casos, os ataques foram detectados primeiro pelos clientes. 


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