Segurança

Quatro em cada 10 empresas nacionais pagam resgate de ransomware para ter 50% dos dados de volta

Segundo a nova pesquisa The State of Ransomware 2022, da empresa de segurança Sophos, no Brasil, 55% das 200 empresas entrevistadas foram alvo de ransomware ao longo de 2021, bem acima dos 38% verificados um ano antes. No mundo, o percentual foi maior, 66% das 5,6 mil entrevistas em 31 países – contra 37% em 2020. 

Segundo ainda este levantamento, na maioria dos casos (56%) os dados foram sequestrados e criptografados. E 40% das empesas brasileiras atingidas por ransowrare optaram por pagar o resgate exigido. No entanto, só consguiram recuperar, em média, 55% dos dados sequestrados.

A julgar pelos que revelaram o valor, a média dos pagamentos foi de US$ 211.790 (cerca de R$ 1 milhão). Pelo menos 73% das empresas entrevistadas no Brasil indicaram o método mais utilizado para a restauração de dados após um ataque de ransomware é a prática de backup. 

No mundo, de acordo com o estudo, o resgate médio pago pelas empresas que tiveram dados criptografados em ataques aumentou em quase cinco vezes, chegando a US$ 812.360 (cerca de R$ 4 milhões). Além disso, 46% das companhias que tiveram dados encriptados pagaram o resgate para recuperá-los, apesar de terem outros meios de recuperação disponíveis, como backups.

Em 2021, 11% das organizações afirmaram que pagaram resgates de US$ 1 milhão ou mais, número superior aos 4% registrados em 2020, enquanto a porcentagem de empresas que pagam menos de US$ 10.000 caiu para 21% – de 34% em 2020. Além disso, 46% das companhias que tiveram dados criptografados em um ataque de ransomware pagaram o resgate. 26% das empresas que conseguiram restaurar dados criptografados usando backups em 2021 também pagaram o resgate;

O custo médio para recuperação do ataque de ransomware mais recente em 2021 foi de US$ 1,4 milhão. Nesse caso, a organização demorou, em média, um mês para se recuperar dos danos e interrupções. 90% das empresas disseram que o ataque afetou a capacidade de operar e 86% das vítimas do setor privado afirmaram que perderam negócios e/ou receita por causa do ataque;


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