TSE admite tentativa de ataque hacker controlado pelas Teles
Há uma grande dificuldade de acesso ao e Título – ativado esse ano para simplificar o voto e a justificativa online por conta da pandemia de Covid-19. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, admitiu as instabilidades e disse que a TI do tribunal foi obrigada a desligar um servidor para assegurar um backup em caso de um ataque hacker como o sofrido pelo STJ no dia 04 de novembro. “Desligamos um servidor para garantir e deixamos um servidor, que está sim, por conta da demanda excessiva da última hora, apresenta instabilidade”, afirmou Barroso, em coletiva de imprensa neste domingo 15/11.
Barroso ainda disse que foi detectado um ataque hacker para tirar os sistemas do ar, mas que ele foi controlado e evitado pela TI do TSE e pelas operadoras de telecomunicações. O presidente do TSE não deu muitos detalhes, mas a sugestão é que tenha sido um ataque de negação de serviço. Sobre a sobrecarga do aplicativo e-Titulo, o presidente do TSE garantiu que o app contabilizou 3 milhões de download apenas hoje e está ‘funcionando adequadamente’.
O presidente do TSE testou ainda neste domingo pilotos de votação, incluindo tablet e celular. Os protótipos de votação fazem parte do projeto Eleições do Futuro, no qual o TSE lançou um edital para que empresas fizessem demonstrações sobre novas formas de votação por meio eletrônico.
As demonstrações das empresas selecionadas são realizadas nas cidades de Curitiba (PR), Valparaíso de Goiás (GO) e São Paulo (SP). Na simulação, alguns eleitores são convidados a votar em candidatos fictícios. Segundo o TSE, o objetivo é alcançar alternativas de menor custo sem comprometer a lisura da votação.
*Com Agência Brasil