Urna eletrônica: Positivo e Diebold/Smartmatic têm oito dias para se ajustarem ao TSE
Os fornecedores Positivo e Smartmatic do Brasil, em consórcio com a Diebold, ganharam oito dias do Tribunal Superior Eleitoral para adequarem as suas urnas eletrônicas para a nova licitação a ser feita pelo Tribunal para a aquisição de 60 mil equipamentos para as eleições municipais de outubro. O TSE admite que o prazo é ‘bastante apertado’, mas decidiu tentar ‘salvar’ a concorrência, uma vez que é preciso substituir as urnas fabricadas entre 2006 e 2008, defasadas tecnologicamente e ainda em uso no País.
Em dezembro, as fabricantes foram desqualificadas, mas, agora, vão poder reapresentar seus projetos dentro dos padrões legais exigidos pelo certame. O TSE possui algo em torno de R$ 60 milhões, bem abaixo do orçamento feito no ano passado, em torno de R$ 700 milhões para a atualização das 180 mil urnas em atividade.
Um ponto também a ser visto pelo TSE é o fato de a segurança das urnas ter sido quebrada em dois dos 13 planos de ataque simulados pelo próprio Tribunal, em dezembro. Os ataques bem sucedidos foram realizados pela equipe de peritos criminais da Polícia Federal, Paulo César Wanner, Ivo Peixinho e Galileu Batista de Sousa. Oficialmente, no entanto, o Tribunal Superior Eleitoral assegurou que o ‘sucesso dos ataques não comprometeu o sigilo do voto ou a segurança do processo eleitoral”.