Telecom

5,5G exige espectro e acirra disputa pela faixa de 6GHz

A evolução do 5,5 G exige espectro porque novas aplicações ficarão disponíveis e o upgrade será sair de 1 Gpbs para 10 Gpbs para o consumidor final, o que torna a faixa de 6GHz extremamente atraente e provoca toda a discussão em torno de ter ou não reserva de faixa para o 5G, explicou o CTO da Huawei, Paul Scanlan, ao ser indagado por jornalistas em entrevista no Mobile World Congress 2023, nesta terça-feira, 28/02, uma vez que o assunto voltou à mesa de discussão através da GSMA, organizadora do evento. 

“As redes móveis são mais seguras que o Wi-Fi. Do ponto de vista de arquitetura, a faixa de 6GHz é muito atraente porque está próxima da de 3,5GHz”, adicionou Paul Scanlan. O CTO da Huawei sabe que há uma divisão no mundo: metade querendo parte da faixa para telecom e metade querendo os 1200 Mhz da faixa de 6GHz integrais para o Wi-Fi. 

“Mas temos de ser objetivos com relação à tecnologia. O 5G tem uma evolução, tem terminais disponíveis e terá mais ainda. Ainda há muito por acontecer no Wi-Fi 6E. Teremos outdoor? o Wi-Fi é muito mais indoor. Enfim, essa é uma grande discussão que irá para o evento da UIT”, adicionou.

O diretor de cibersegurança e privacidade da Huawei, Marcelo Motta, disse que o 5,5G é o release 19, mas requer ainda padronização, mas trará mudanças significativas para o consumidor. “Hoje o 5G vai vídeo melhor do que o 4G, mas o 5,5G fará ainda mais porque é a tecnologia gigabit”, assegurou o especialista.


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