5G Americas pede pressa para licenciamento das faixas entre 3,7 e 4,2 GHz
A 5G Americas divulgou um novo relatório sobre a oferta de espetro radioelétrico na região e defende que os países acelerem o licenciamento para a nova onda tecnológica da telefonia móvel. Segundo a entidade, as promessas associadas ao 5G exigem espectro harmonizado internacionalmente em bandas baixa, média e alta.
“Toda a banda de 3,70-4,20 GHz, ou uma grande parte dessa banda, para implementação flexível licenciado deve ser disponibilizada no menor prazo possível”, conclui a entidade no relatório Visão de Espectro 5G. O documento menciona iniciativas já tomadas pelo Brasil, em particular a perspectiva de leilão da faixa de 3,5 GHz e a tentativa de harmonização da faixa de 26 GHz.
O relatório sustenta, ainda, que “oportunidades para a identificação e alocação de espectro abaixo de 3 GHz ainda devem ser consideradas”, bem como “também será importante continuar considerando o uso licenciado de espectro na faixa de 7-24 GHz”.
No documento, a 5G Americas identifica as bandas que oferecem potencial para uso com serviços 5G e apresenta recomendações sobre mecanismos para a liberação de espectro, compartilhamento de frequências e as medidas que o setor e a administração pública devem tomar para garantir o progresso da tecnologias.
“A dinâmica do mercado e das políticas estão evoluindo para criar um clima favorável para a 5G, principalmente através das medidas tomadas pelas autoridades com a identificação e alocação de mais espectro licenciado”, afirma o presidente da 5G Americas, Chris Pearson.