Telecom

5G: EAF escolhe Amdocs para projetar rede segura do governo

Com ofertas de 5G em 3,5 GHz já disponíveis nas 27 capitais brasileiras, uma nova etapa será executada até o começo de 2023 para a ‘limpeza’ da Banda C estendida em mais de 500 municípios do país, em uma estratégia de agrupar cidades próximas e acelerar a liberação do serviço. Paralelamente, também começa a ser elaborado o projeto técnico da rede segura de comunicações do governo, um dos projetos também previsto no leilão do 5G. 

“A rede segura do governo tem duas partes: uma rede móvel em Brasília e redes metropolitanas de fibras óticas em cada capital brasileira. Estamos estruturando esse processo e contratamos uma consultoria, a Amdocs, que vai nos ajudar no planejamento dessas duas redes, a móvel em Brasília e a fixa em cada capital”, revelou o presidente da EAF/Siga Antenado, Leandro Guerra, em entrevista à Convergência Digital. 

Segundo explica Guerra, o apoio também se dará na contratação de serviços e equipamentos para a construção dessas redes. “A Amdocs foi escolha da EAF em uma concorrência para definir esse parceiro, e vai nos ajudar a especificar tecnicamente a rede e a preparar as RFPs para aquisição dos equipamentos das duas redes, móvel e fixas. Imaginamos trabalhar com a Amdocs de forma que no início do próximo ano a gente libere as primeiras RFPs para o mercado, para começarmos a adquirir serviços e equipamentos para a construção das redes.”

No caso da liberação do 5G em um novo grupo de cidades, o presidente da EAF acredita que até o final de dezembro estará concluída a mitigação das interferências, instalação de filtros em transmissores profissionais, de forma a permitir a chegada do serviço de quinta geração mesmo em cidades menores, o que pode antecipar o cronograma em pelo menos dois anos. Mas isso dependerá do interesse das operadoras móveis. 

“Existem três marcos: a liberação da faixa de 3,5 GHz, feita pela EAF; a segunda é a decisão do GAISPI de autorizar a ativação do 5G; e a terceira é a oferta do 5G, que vai depender da estratégia comercial de cada operadora”, lembrou Leandro Guerra. 


“É muito importante esta fase 2, que atinge as 26 cidades com mais de 500 mil habitantes. Vamos ampliar o escopo, atendendo as regiões metropolitanas das capitais e as regiões de influência dos municípios com mais de 500 mil habitantes. Com isso, vamos ter um perímetro maior para trabalhar, em municípios que representam 24% da população brasileira. Portanto, ao final desse trabalho, vamos alcançar 48% das população, o que é muito significativo.”

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