Telecom

Anatel: 5G vai chegar mais rápido que o previsto

A decisão de agrupar cidades menores próximas àquelas com mais de 500 mil habitantes vai acelerar a chegada do 5G nessas regiões, segundo aposta o vice presidente da Anatel e presidente do grupo de implementação da nova tecnologia, Moisés Moreira. Apesar do cronograma só prever essa cobertura lá em 2025, ele acredita que as teles vão acelerar a instalação das antenas a partir da ‘limpeza’ da faixa de 3,5 GHz. 

“O edital prevê que até 1º de janeiro as cidades com mais de 500 mil habitantes devem estar ‘limpas’. Fizemos clusters de cidades, que envolvem as 26 cidades com mais de 500 mil, sendo que 11 delas estão descoladas das regiões metropolitanas. Isso vai possibilitar que a partir de janeiro essas regiões possam receber antenas na faixa de 3,5 GHz. O edital não exige que seja implantado agora, ele fala em 2025. Mas posso garantir que isso abre a possibilidade de se antecipar toda a implantação para a população ser atendida mais rápido do que se pensa”, afirmou Moreira, em entrevista à Convergência Digital. 

O plano envolve trabalho conjunto em 36 agrupamentos urbanos – isso inclui regiões metropolitanas das 27 capitais que já contam com o 5G, mas também as cidades próximas aos municípios com mais de 500 mil habitantes. No total, descontando-se as capitais que já tem o serviço, são cerca de 480 cidades envolvidas na nova fase. 

Paralelamente, avançam os dois projetos incluídos no edital do 5G: as fibras na Amazônia e a rede segura de comunicações do governo federal. “O Programa Amazônia Integrada e Sustentável, que é a colocação de fibras óticas no leito dos rios amazônicos, já tem recursos aportados na EAF e das seis infovias, três já iniciaram os estudos e no próximo ano serão lançados os cabos, muito importante porque é uma região que necessita tanto de conectividade”, disse Moreira. 


Além disso, “já estão sendo lançados 1,2 mil km de cabos, esses com recursos ainda do leilão de 700 MHz, do Gired, que também presido. No caso da rede privativa de segurança nacional, a EAF contratou uma consultoria para fazer o planejamento estratégico”. 

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