Anatel autoriza sandbox regulatório para pilotos de conexão celular/satélite
Vai ser dada uma autorização temporária para uso das faixas destinadas ao SMP para que empresas de satélites e operadoras façam a prova de conceito do D2D(Device to device), um serviço que tem entre os interessados a Starlink, do bilionário Elon Musk. TIM e Claro já tinham solicitado autorização para fazer os testes.
O sandbox regulatório para autorizar provas de conceito para o D2D – direct do device, que conecta satélites a celulares 4G e 5G para chamadas de voz, troca de mensagens e acesso à Internet para áreas ainda não atendidas pelo serviço tradicional – foi aprovado, por unanimidade, pelo Conselho Diretor da Anatel, depois de voto do relator, Alexandre Freire.
As operadoras TIM e Claro já tinham pedido, conforme reportagem do portal Tele.Síntese, autorização para fazer testes com a modalidade. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, explicou que qualquer empresa de satélite interessada no D2D poderá solicitar autorização para fazer o piloto, mas ela deverá, obrigatóriamente de estar associada a uma operadora com licença SMP, que é a licença de telefonia móvel.
“Tem de ser parceria entre quem tem licença SMP e empresa satelital e há um tempo para o piloto, que deverá ser algo de no máximo dois anos. Cada pedido será avaliado isoladamente”, observou o presidente da Anatel, Carlos Baigorri. Oficialmente, três empresas satelitais têm interesse em ligar celular ao satélite: Space X (Starlink), do bilionário Elon Musk, a AST SpaceMobile e a Lynk World.
O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, observou ainda disse que a inovação, se se mostrar viável, pode representar uma revolução nos desafios de conexão e universalização de serviços em País com dimensões continentais como o Brasil.
O portal Convergência Digital disponibiliza a íntegra do voto do Conselheiro Alexandre Freire.
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