Telecom

Após bloqueio de TV Box pirata, Anatel divulga 52 modelos autorizados

Após anunciar o bloqueio dos IPs de até 7 milhões de caixinhas de TV piratas, a Anatel divulgou uma lista com 52 equipamentos devidamente homologados que podem ser adquiridos no Brasil – e que, portanto, não serão alvo da ação fiscalizatória. 

Segundo a Anatel, “ao adquirir um TV box ou outro produto de telecomunicações, é importante que o consumidor verifique se o equipamento possui a marca da Anatel e o número do Certificado de Homologação correspondente ao modelo do produto”. 

A própria agência admite, porém, que isso pode não ser suficiente. uma vez que mesmo equipamentos que parecem homologados nem sempre são, pois podem ter sido falsificados. 

“Outra maneira de identificar se um TV box é irregular é verificar se o anúncio do produto informa que ele permite acesso livre e irrestrito (sem autenticação) a uma grande quantidade de canais, jogos ao vivo e outros programas. Esse é um grande indicativo de que o aparelho é um TV box não homologado (pirata), mesmo que ele contenha algum selo ou código de homologação, pois, nesses casos, pode ser falsificado”, diz a agência, em nota. 

A lista dos equipamentos inclui fabricantes brasileiras como Intelbras, Multilaser e Visiontec, assim como aparelhos da Apple, Google, Amazon, ZTE, Xiaomi, entre outros. 


No início de fevereiro, a Anatel anunciou uma ação em defesa dos direitos autorais das empresas de TV por assinatura, sob a justificativa de que a disseminação de aparelhos conhecidos como TV Box podem representar uma ameaça às redes de telecomunicações e a segurança cibernética. Para isso, identifica os endereços IP usados na transferência de dados e determina que as operadoras de telecomunicações bloqueiem esses endereços, impedindo o acesso. A meta é bloquear até 7 milhões de caixinhas piratas de TV

Segundo a agência, em equipamentos piratas “foi constatada a presença de software malicioso, capaz de permitir que criminosos assumam o controle do TV box para a captura de dados e informações dos usuários, como registros financeiros ou arquivos e fotos que estejam armazenados em dispositivos que compartilhem a mesma rede”.

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