Telecom

Aumento de 44% nos ataques aos smartphones no Brasil

Entre o segundo e o terceiro trimestre de 2017, o Brasil registrou um aumento de 44% no número de ataques digitais, segundo relatório do DFNDR Lab, grupo de análise de cibercrimes que criado pela startup brasileira de aplicativos de segurança PSafe. 

Diz o DFNDER Lab em seu primeiro relatório, com dados de julho a setembro deste ano, que o número de cibercrimes efetuados via malware cresceu 49%, de 3,74 milhões para 5,58 milhões. Ataques via links maliciosos cresceram 44%, de 45,72 milhões para 65,78 milhões. Os números foram coletados a partir de 21 milhões de celulares com sistema Android onde estão instalados apps de segurança DNFDR.

“Links maliciosos já são 12 vezes mais usados em ataques no Brasil. A previsão do DFNDR Lab é que esse índice cresça 70% nos últimos três meses do ano, atingindo 112 milhões”, diz o relatório. A avaliação é de que hackers apostam em golpes que podem ser facilmente compartilhados nas redes sociais para ganharem escala com velocidade. 

Publicidade enganosa (Bad Ads), que representou 35% de todos os ataques, e golpes compartilhados via aplicativos de mensagens (830% de crescimento) foram destaques. Dentre os cibercrimes via malware, os mais comuns foram simulações de apps existentes que, após download, cadastram o usuário em serviços pagos de SMS (3,5 milhões de ocorrências) e cópias de aplicativos reais que, após instaladas, realizam a exibição ilegal de anúncios (1,4 milhões de ataques).

Chamado ‘Relatório de Segurança Digital no Brasil’, o anota uma tendência nova, perfis falsos no Facebook que se passam por grandes empresas varejistas. “Nesta armadilha, ao clicar em falsas ofertas publicadas por esses perfis, o usuário é enviado a um site que imita os oficiais das companhias e, dessa forma, fornece seus dados bancários e pessoais acreditando que está adquirindo um produto, quando na verdade está apenas disponibilizando suas informações para cibercrimonosos”.


Botão Voltar ao topo