Bilhões de dados exigem nova infraestrutura: Edge AI é inevitável, diz Claro Empresas
Infraestrutura do Brasil e do mundo precisar sofrer uma adaptação, diz a diretora de Cloud Diuliana França.

O boom da Inteligência Artificial exige uma transformação profunda na infraestrutura de dados global, e o Brasil não é exceção. Segundo Diuliana França, diretora de Operações de Cloud da Claro Empresas, a capacidade atual de processamento está sendo testada por “bilhões de conteúdos e dados” que exigem aprendizado e ações em tempo real.
“A infraestrutura, não só do Brasil, mas do mundo, vai precisar sofrer realmente uma adaptação para esses bilhões de conteúdos, dados que serão processados, e todo o aprendizado que vai ter que acontecer para que realmente vire um dado com inteligência e possa tomar ações reais, para que resolva problemas e crie novas soluções”, afirmou Diuliana França em entrevista durante a Futurecom 2025.
“Os hyperscalers estão entendendo esse novo cenário e novos data centers sendo construídos e ajustados. Tudo isso está em construção, está em adaptação. Por tudo que vem pela frente, a gente entende que investimentos vão ser necessários nesse sentido e adaptações. As nuvens não podem mais ficar centralizadas. O Edge AI vai cada vez mais ser necessário”, disse a diretora da Claro Empresas.
Segundo ela, baixa latência, conectividade confiável e segurança são os pilares da nuvem, para os workloads tradicionais, com a IA turbinando automação, gestão e governança, com proteção de dados e conformidade. “As empresas que vão realmente ter uma vantagem competitiva vão conseguir entregar conectividade, nuvem, edge, segurança e serviço.”