Brasil alocou 609 MHz para banda larga móvel
O índice da 5G Americas de Espectro Radioelétrico estima que, no final de 2018, a média de espectro alocado para serviços móveis na América Latina ficou em 370 MHz, abaixo do que é sugerido pelos parâmetros internacionais, como o sugerido pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). Na prática, essa cifra significou um incremento de 16Mhz, ou 4,6% a mais de 2017, quando a região contabilizou 353,8 MHz.
O estudo também detectou dinâmicas que podem reduzir ou limitar a quantidade de espectro para serviços móveis, como as obrigações de devolução de espectro e os limites de acumulação. Além disso, existem países que não esgotaram todo o espectro de bandas como a de 700 MHz, 1,9 GHz, AWS e 2,5 GHz, que já possuem um ecossistema tecnológico desenvolvido e que devem ser atribuídos para promover o desenvolvimento de tecnologias de banda larga móvel, particularmente Long Term Evolution (LTE).
O Brasil alocou 609MHz e ficou à frente na região. O México alocou 584,3 MHz. O Chile ficou em 490 MHz. A Argentina disponibilizou apenas 309 MHz e fica atrás da Nicarágua, com 420 Mhz, da Costa Rica com 400 Mhz e do Uruguai com 395 Mhz. A Colômbia fica bem atrás – apenas 362,5 MHz foram disponibilizados para os serviços de banda larga móvel.
Fonte: 5G Americas