Telecom

Brasil puxa a estratégia de redução de pré-pagos na América Latina

A América Latina é uma das regiões no planeta com maior proporção de telefones celulares pré pagos, mas há um claro movimento de mudança no mercado e o Brasil puxa a redução da participação deles no total dos aparelhos em serviço.

Segundo projeções divulgadas nesta sexta-feira, 17/8, pela consultoria GlobalData, nos próximos cinco anos, até 2023, a proporção de pré pagos no universo de celulares em uso na América Latina deverá cair 10 pontos percentuais, dos atuais 72% para 62% do total.

“As operadoras na região estão pressionando os usuários a migrarem para planos pós pagos, de olho em ARPUs maiores e portanto em maiores receitas. E para isso estão oferecendo pacotes atraentes, planos de zero rating e descontos agressivos em smartphones associados a planos pós pagos”, afirma o gerente de pesquisas da consultoria, Marcelo Kawanami.

No Brasil esse movimento é ainda mais evidente, uma vez que a proporção de pré-pagos está em 60% dos celulares ativos, bem abaixo da média na região – ou seja, mais de 93 milhões dos 235 milhões de celulares no país já estão associados a planos pós pagos.

A Vivo, maior operadora móvel no Brasil em participação de mercado, é a primeira a ter mais clientes pós do que pré-pagos em sua base, conforme demonstram os números de junho deste 2018. A base pós paga da empresa cresceu 10,8% nos 12 meses entre o segundo trimestre de 2017 e 2018, enquanto os pré-pagos reduziram em 7,1%.


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