Brasileiros dizem adeus aos feature phones
Entre os meses de julho e setembro de 2017 foram comercializados 12,4 milhões de aparelhos, 2% a menos do que no mesmo período de 2016. Do total de celulares vendidos, 11,7 milhões foram smartphones, 5% a mais do que no terceiro trimestre de 2016, quando foram vendidos 11,2 milhões, e 700 mil unidades foram feature phones, ou seja, 51% a menos do que no terceiro trimestre de 2016, quando foram comercializados 1,4 milhão de aparelhos. A receita total aumentou 18% em relação ao terceiro trimestre de 2016, chegando a R$ 13,1 bilhões, observou estudo da IDC Brasil, divulgado nesta segunda-feira, 04/12.
“O mercado de smartphones ainda apresentou crescimento se comparado com o mesmo período no ano passado, porém ficou abaixo das nossas expectativas para o período. O fim da liberação do FGTS e o adiamento de compra para a Black Friday e o Natal foram os principais motivos que levaram essa pequena queda”, diz Leonardo Munin, analista de pesquisa do mercado de celulares da IDC para América Latina.
O analista destaca ainda uma mudança de comportamento do brasileiro em relação aos aparelhos. “O consumidor procura por celulares com melhores funcionalidades. Os modelos que oferecem memória interna acima de 32GB representaram 10,6%, do total de smartphones vendidos em 2016. Em 2017, já representam 33% do acumulado das vendas até setembro”, explica o analista. Além disso, no ano passado foram comercializados 28,9 milhões de aparelhos com tela acima de 5 polegadas, 65% do total do ano. Até setembro de 2017, foram vendidos 29,1 milhões destes aparelhos, ou seja, 83% do total”, finaliza Munin.
O estudo da IDC Brasil também constatou que o tíquete médio dos aparelhos no terceiro trimestre de 2017 teve aumento de 12,4% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$ 994 para R$ 1118. Para o último trimestre do ano, a consultoria acredita que serão comercializados 13,1 milhões de smartphones e 650 mil feature phones. Já para o ano todo, a previsão é de que sejam vendidos 52,1 milhões de aparelhos, crescimento de 6% em comparação ao ano de 2016.