Brasileiros trocam navegadores por apps na compra pelo smartphone
Pesquisa da Opinium, encomendada pela adquirente Worldpay, revela que 78% dos consumidores móveis do Brasil preferem fazer o download de app de empresa ou marca conhecida. O percentual é superior à média global, que é de 71%. Entre as principais razões para que os brasileiros escolham aplicativos ao invés de navegadores estão benefícios como velocidade e simplicidade.
Com relação ao uso de ferramentas de segurança entre elas, a biometria, Nele, 63% dos consumidores móveis brasileiros disseram que estão mais confortáveis em fornecer impressões digitais ou reconhecimento facial, ante 50% da média mundial. A pesquisa aponta ainda que 56% dos consumidores no Brasil estão mais propensos a comprar pelo smartphone após receber uma notificação personalizada de uma loja próxima, enquanto a média no resto do mundo é de 35%. E 53% dos brasileiros pagariam mais caro por um produto ou serviço se a experiência de pagamento fosse melhor, enquanto a média dos outros países é de 41%.
Os consumidores brasileiros também têm confiança em deixar seus números de cartões em sites de e-commerce, processo chamado de tokenização, mas o executivo alerta que os sites devem ser confiáveis, embutindo ferramentas de PCI-DSS, SSL, para que o cliente tenha certeza que ele é um site seguro. “As empresas precisam construir confiança no processo móvel. O consumidor brasileiro quer transacionar mais com o dispositivo móvel, isto não é privilégio de um canal”, observou o gerente geral da Worldpay na América Latina, Juan Pablo D’Antiochia.
O estudo observa ainda que chineses e brasileiros estão mais propensos a pagar mais por conteúdo digital, ao contrário dos consumidores no Reino Unido, Japão, EUA, Austrália e Alemanha. Brasil e China também lideram em números de aplicativos de m-commerce instalados nos smartphones: 3,5 em média. Britânicos (2,3) e japonesas (1,9) são aqueles com menos apps. O levantamento da Opinium ouviu 16 mil consumidores de 10 países que fizeram compras por smartphones nos últimos três meses, sendo 1,5 mil brasileiros.