Telecom

CADE aprova rede neutra da Vivo com a canadense CDPQ

O acordo entre a Vivo e o fundo canadense Caisse de dépôt et placement du Québec (CDPQ) para criação da empresa de redes neutras FiBrasil foi aprovado sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O despacho com a decisão foi publicado nesta terça-feira, 6, no Diário Oficial da União (DOU). Em parecer sobre o assunto, o órgão antitruste afirmou que a operação pretendida não resulta em sobreposições horizontais ou integrações verticais e, portanto, não gera preocupações concorrenciais. A transação precisa, agora, da aprovação da Aantel e da União Europeia.

A FiBrasil vai operar como rede neutra a partir de 1,6 milhão de homes passed (HPs) com fibra óptica herdados da Vivo; o objetivo é atingir 5,5 milhões de HPs até 2024 através de investimentos conjuntos com o novo sócio. Cidades de tamanho médio fora do estado de São Paulo serão a prioridade para receber a infraestrutura de fiber-to-the-home (FTTH).

Por 50% da joint-venture, o CDPQ pagará R$ 1,8 bilhão. Os outros 50% da FiBrasil ficarão com a Telefónica, sendo 25% deles com a brasileira Vivo e outros 25%, com a Telefónica Infra, que concentra ativos de infraestrutura do grupo espanhol em todo o mundo. Vivo e TIM já definiram seus investidores. A Oi está na reta final com o fundo BTG.


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