Capitalização da Oi pode chegar a R$ 12 bilhões
A Oi começa em 14/6 os procedimentos para aumento de capital como previsto no plano de recuperação aprovado em dezembro de 2017. Como primeiro passo, houve a dispensa dos credores das condições precedentes para esses novos aportes. Ato contínuo, a Oi marcou para entre 15/6 e 16/7 o período no qual os atuais acionistas poderão exercer seus direitos de preferencia.
O plano prevê a conversão de dívidas em ações, de forma a reduzir a dívida da Oi de R$ 45 bilhões para R$ 7 bilhões. Com essa entrada de novos acionistas, as projeções são de que haverá diluição dos atuais em até 72%. Na prática, significa que a Pharol (ex-Portugal Telecom), hoje a maior acionista com 22% da operadora, deverá ver essa participação reduzida para cerca de 7%. A não ser que decida exercer seu direito de preferência e também participar do aumento de capital. Daí o prazo divulgado pela Oi.
Com a decisão dos credores, foram dispensadas a aprovação do plano de recuperação em 2ª instância no Brasil e no Reino Unido e Estados Unidos, o alcance de Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) mínimo de R$ 5,7 bilhões, além da condição de que a empresa não estivesse sob intervenção.
“Conforme informações divulgadas no Fato Relevante e no Anexo 30-XXXII, o aumento de capital mediante a Capitalização de Créditos será realizado por meio da emissão de, no mínimo, 1.039.868.479 e de, no máximo, 1.756.054.163 Novas Ações, ordinárias nominativas e sem valor nominal, ao preço de emissão de R$ 7,00 por ação, de modo que o montante total da Capitalização de Créditos será de, no mínimo, R$ 7.279.079.353,00 e de, no máximo, R$ 12.292.379.141,00”, lembra a Oi no comunicado à CVM.