Telecom

Claro paga R$ 3,7 bilhões; fica sem frequência, mas soma 4,7 mil sites da Oi Móvel

A Claro foi a operadora que menos investiu para ficar com os ativos da Oi Móvel. A operadora informou por meio de fato relevante, encaminhado nesta segunda-feira, 14/12, à Comissão de Valores Mobiliários que vai pagar R$ 3,7 bilhões, ou aproximadamente 22% do valor total investido – R$ 16,5 bilhões.

As operadoras decidiram segregar os ativos em três sociedades de propósito específico (SPE), de forma que cada operadora vai comprar, no fechamento da transação, a totalidade das ações de uma única SPE, detentora do conjunto de ativos específicos que lhe couber, de acordo com o plano definido entre Claro, TIM e Vivo. A SPE que será adquirida pela Claro terá como ativos uma parcela da base de clientes e certos ativos de infraestrutura do Grupo Oi (“SPE Claro”).

Ficou acertado que a Claro não terá direito a nenhuma radiofrequência da Oi Móvel, todo o espectro 92 MHZ foi dividido entre Vivo e TIM. Coube à Claro, 32% da base total de clientes ativos, de acordo com a base de acessos da Anatel de Abril 2020, ou algo em torno de 12 milhões de clientes. A Claro também ficou com 4,7 mil sites de acesso móvel, ou 32% dos ativos da UPI Ativos Móveis da Oi.

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