Telecom

Claro supera rivais no pós-pago. Vivo encosta na TIM no pré-pago

Pela primeira vez na história da telefonia móvel brasileira, o pós-pago superou o pré-pago. A espera por essa ultrapassagem durou quase um ano, até por conta do impacto da pandemia de covid-19, mas fez valer a estratégia das operadoras, que valorizaram mais o pós-pago no período. De acordo com os dados publicados pela Anatel, em setembro, foram 114,73 milhões de assinantes pós-pago e 113,56 milhões no pré-pago.

A Claro foi a operadora a adicionar mais clientes em setembro – com 764,46 mil clientes, o que a fez somar 30,45 milhões de usuários no pós-pago. Na disputa das teles, a Vivo ficou na segunda posição com 315.328 mil, seguida da TIM, com 154 mil e da Oi, com 103 mil. Na comparação de 12 meses, a Claro também tem melhor desempenho no pós-pago ao adicionar 4,2 milhões. A diferença para a segunda colocada Vivo é grande, uma vez que a operadora controlada pela Telefónica, atraiu 1,66 milhão. A Oi adicionou 840 mil e a TIM, teve o pior desempenho, com 493 mil.

Se no pós-pago, a Claro despontou, no pré-pago, ela perdeu espaço até por conta da estratégia dela de incentivar a migração do pré para o pós-pago entre os clientes. A TIM lidera o segmento pré-pago com 33.533 milhões de chips ativos, seguida da Vivo, com 31.533 milhões. A Claro aparece na terceira posição com 30.207 milhões. A Oi aparece na quarta posição com 25.670 milhões.

Os dados da Anatel mostram que, em setembro, o Brasil somava 228,3 milhões de chips móveis ativos, o que significa uma expansão de 1 milhão de assinantes. 50,3% no pós-pago, 49,7% no pré-pago. O 4G segue como a tecnologia mais utilizada, com 72,5% dos usuários. O 3G tem 15,4%, enquanto o 2G sobre vive em 12,1% dos acessos.

A Vivo ainda é a operadora com mais clientes, possuindo 33,6% dos assinantes. A Claro vem em seguida, com 24,9%, sem somar a base da Nextel, 1,4%, acrescida à base da Claro, a operadora passaria a ter 26,3%. A TIM é a terceira maior operadora móvel do país, com fatia de 22,4% do mercado. E a Oi – que será comprada pelo consórcio Claro, TIM e Vivo em novembro por R$ 16, 5 bilhões – permanece na quarta posição, com 16% do market share.


*Com informações da Anatel

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