Com sobra de R$ 380 milhões, governo prorroga Seja Digital, criada no 4G
O Ministério das Comunicações, publicou uma portaria (10.764) que prorroga os trabalhos da EAD/Seja Digital – a empresa criada para operacionalizar a mitigação de interferências no 4G e distribuir antenas parabólicas em todo o país.
Naquele edital, de 2014, foram reservados R$ 3,6 bilhões para o processo de transição da TV analógica para digital no Brasil – uma vez que a faixa de 700 MHz, então usada pelas emissoras de TV, foi vendida às operadoras móveis.
De lá para cá, a missão da EAD/Seja digital foi ampliada com a destinação de sobra de recursos para outros projetos, como parte das infovias que estão sendo construídas em leitos dos rios da Amazônia.
E segundo informa o governo, ainda há um saldo de R$ 380 milhões.
“Vamos utilizar esses recursos remanescentes para levar conectividade nos locais de difícil acesso, que ainda não são cobertos por outras políticas públicas como áreas rurais, além de colaborar para a manutenção de antenas e equipamentos que já foram instalados”, afirmou o ministro das Comuinicações, Juscelino Filho.
Além de prorrogar a existência da instituição Seja Digital, a portaria determinou que esses recursos sejam investidos em projetos de implantação de telefonia em banda larga móvel para áreas rurais ainda desatendidas.
A portaria também prevê investimentos em projetos de expansão ou de melhoria da conectividade em áreas com concentração de pequenos e médios produtores agropecuários; e instalação e manutenção de estações transmissoras e retransmissoras de televisão digital terrestre em municípios brasileiros que possuem baixa disponibilidade de canais digitais.
Por fim, os recursos poderão ser utilizados para a testes e implantação da evolução do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T), ou seja, a infraestrutura da TV 3.0 no Brasil.