CPFL vai contratar rede privativa LTE de baixo custo em 400 MHz
A distribuidora de energia elétrica CPFL está utilizando projetos de rede privativa para melhorar o atendimento e a disponibilidade dos serviços especialmente em localidades remotas do Rio Grande do Sul, estado onde a CPFL tem concessão cobrindo dois terços do estado, somando mais de 400 cidade; e em São Paulo, onde a empresa atende o interior.
O gerente de telecom e sistemas técnicos da CPFL, Eduardo Trepodoro, destaca que nos dois casos as redes operam na tecnologia LTE em 250 MHz e estão sendo utilizadas para interligação de equipamentos, mas como são redes multisserviços, a intenção é usar as redes para diversos tipos de aplicações.
O executivo participou do painel “Redes privativas e redes de missão crítica 4G e 5G nos setores de utilities, segurança pública, óleo e gás, ferrovias, mineração e indústria”, realizado no Telco Transformation Latam, realizado nos dias 20 e 21 de agosto, no Rio de Janeiro.
“No Rio Grande do Sul, a rede opera na frequência de 250 MHz com tecnologia Trópico e além da opção da Furukawa, ambos interoperando. Em São Paulo, temos rede em 250 Mhz mas estamos avaliando também na faixa de 400 MHz. Ainda estamos estudando o lançamento de uma RFI (Request for Information) para depois partir para uma RFP (Request for Proposal). A questão regulatória já está pacificada com a liberação de espectro. O principal desafio para a expansão dessas redes é a parte financeira, pois precisamos de uma rede com baixo custo operacional para que ela seja viável”, sinaliza Trepodoro. Assista a entrevista com Eduardo Trepodoro.