Telecom

Dell: Com Open RAN, Brasil vai escolher se vai ser consumidor ou player no 5G

A chegada do 5G e o desenvolvimento de um ambiente de soluções abertas abrem espaço para o Brasil encontrar espaço no ecossistema global de fornecedores. Mas isso passa por decisões estratégicas de como o país quer se posicionar nesse novo ambiente. 

“A adoção de tecnologias abertas passa pela definição de qual o papel que o país quer ter. O Brasil quer ser consumidor de 5G ou quer ser um player? Há possibilidade de que startups possam criar soluções que poderão se conectar diretamente às redes, que servem ao país e mesmo outras redes”, aponta o diretor global de marketing para telecomunicações da Dell, Sandro Tavares. 

Ao apresentar uma série de novas soluções, especialmente voltadas para o mercado de telecomunicações, o executivo destaca o potencial brasileiro, especialmente no desenvolvimento de softwares, que pode ser turbinado em um ambiente Open RAN. 

“Seguramente o Open RAN tem potencial de ter papel significativo no desenvolvimento das redes no Brasil, especialmente a partir de agora com o leilão do 5G. Existe um potencial para a criação de uma indústria de software para 5G, por exemplo. Isso se torna um tema estratégico para o país, para criar novas oportunidades”, afirma. 

O vice presidente sênior de Data Center da Dell na América Latina, Raymundo Peixoto, reforça essas oportunidades ao lembrar que o Brasil tem escala para alavancar soluções para além das fronteiras nacionais. “As possibilidades para áreas desenvolvimento de aplicações no Brasil é muito importante. Se olharmos a escala que tem o Brasil, o que desse desenvolve aqui pode ser transportado para outros mercados.”


“Quando falamos em sistemas abertos, a simplificação, a redução de custos e a escala trazem benefícios a todos, para as empresas que vão implementar soluções, para os players de mercado e para quem vai consumir as soluções. Vimos o mesmo acontecer na TI, onde o mercado já foi dominado por ‘caixas pretas’ de um único player e hoje trabalhamos com ecossistemas a partir de uma arquitetura de nuvem padronizada e aberta, com espaço para soluções específicas”, completa Peixoto. 

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