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Economia: Leilão do 5G será o ‘gol de placa’ das privatizações

Ao falar sobre as privatizações e concessões em curso, o secretário de política econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, destacou que falta ao governo uma ação de impacto e ela está escolhida: “Falta o 5G”. Sachsida falou em ‘live’ promovida pelo jornal Valor Econômico nesta sexta, 23/7. E defendeu que a agenda de desestatização está avançando. “Mesmo durante a pandemia tivemos um número expressivo de concessões. Neste ano temos 117 ativos listados pra concessão e privatização.”

Falta o ‘gol de placa’, insistiu. “O que acontece é que essa agenda não aparece tanto. Mas tem concessões de aeroportos, portos e rodovias praticamente todas as semanas. A agenda está andando. O que falta para ela é o 5G. Está faltando o gol de placa que é a concessão do 5G.”

O leilão do 5G no Brasil será um dos maiores do mundo, com fatias de espectro nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Segundo números do governo e da Anatel divulgados pelo Tribunal de Contas da União, o preço mínimo para a compra de todas as radiofrequências é de R$ 50 bilhões. Mas é bom lembrar que a maior parte será alocada para o cumprimento de obrigações e investimentos. Aos cofres públicos, há uma estimativa de algo em torno de R$ 8 bilhões.

O edital foi aprovado pela Anatel no fim de fevereiro deste 2021 e desde então os termos da disputa estão em análise pelo TCU. A Corte de Contas marcou o julgamento do edital para 18 de agosto. E o Ministério das Comunicações espera que o leilão seja realizado poucas semanas depois. 


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