Telecom

Em 10 dias, operadoras bloqueiam 1 em cada 344 celulares

A Anatel informou nesta sexta, 18/5, que nos primeiros 10 dias de implementação do sistema de gestão de aparelhos irregulares foram bloqueados 37 mil celulares. A experiência ainda é restrita aos telefones dos DDDs 61 e 62, Distrito Federal e Goiás. Mas por enquanto sugere um impacto muito menor do que chegou a ser cogitado durante os embates para a implementação do bloqueio.

Afinal, os 37 mil aparelhos impedidos desde 9/5 representam 1 em cada 344 celulares, uma pequena fração dos 12,7 milhões habilitados na capital e no estado vizinho. No auge dos embates entre fabricantes e operadoras pelo sistema SIGA, o mercado adotou a projeção de que 1 milhão de celulares irregulares entram nas redes a cada mês. Seria 5% da base total. Se os 0,3% de celulares bloqueados no DF e Goiás servirem de parâmetro para o resto do país, o problema é muito menor que o esperado.

Por irregulares, o sistema considera aqueles que não possuem IMEI válido, ou seja, o código internacional de 15 números gerido pela Associação GSM que serve como referência para os aparelhos “legítimos” que são vendidos no globo. Já os celulares “piratas” não possuem IMEI válido, ou usam números clonados. A Anatel sustenta que IMEIs inválidos são 95% dos casos de irregularides, e esses são os alvos do sistema atual.

A ideia é que a atual fase sirva de validação do sistema, com avaliação dos resultados pela agência e pelo mercado. Em princípio, um cronograma prevê a expansão do bloqueio a partir de dezembro deste ano, primeiro nos demais estados do Centro-Oeste, Sul, São Paulo, Acre, Rondônia e Tocantins. O restante do Sudeste e o Nordeste passariam a adotar em março de 2019.


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